Vivo. (Capítulo 14.)

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Edward POV:

- Então não precisa mais esperar, eu estou aqui e prometo não ir embora. - ela falou sorrindo. - Faça-me sua, Edward.

Quando ela me falou isso, eu me enchi totalmente de tudo o que eu sentia por ela, e iria lutar por nós, por isso, mesmo sabendo a pequena guerra que eu iria enfrentar pela frente, valia a pena.

- Tem certeza disso? - perguntei olhando nos olhos dela. -

- Sim, mas antes, eu quero fazer uma coisa. - ela falou me olhando. -

- O quê? - perguntei -

Vi ela fechar os olhos, e colocar a mão em cima do meu coração, no início senti um pequeno incômodo e depois uma dor que me fez fazer uma pequena careta e então o mais incrível aconteceu, o que me fez fazer uma cara de total surpresa, eu não estava imaginando e nem sonhando com isso, o meu coração estava realmente batendo.

- Isso é o meu coração batendo? - perguntei assustado. -

- Sim. - ela sorriu. -

- Como você fez isso? Isso é capaz? Carlisle nunca me falou sobre esse poder nas fênix. - falei assombrado. -

- Não sei se as outras tem, e também não sei como fiz, é como as outras coisas, eu apenas penso e sinto que posso fazer e faço. - ela falou sorrindo. -

- Isso não vai me matar não é? - perguntei confuso. -

- Creio que não, você ainda sente sede? - ela perguntou. -

- Sim. - constatei surpreso. - Então eu sou um híbrido como você e minha filha? - perguntei. -

- Acho que sim, mas posso te fazer voltar a ser vampiro, pelo menos creio que posso. - ela falou mordendo o lábio. - Você quer que eu teste?

- Não, não agora, nesse momento, eu só quero te amar e te fazer minha. - sorri. -

Voltei a beija-lá e agora a sensação era totalmente diferente, o meu coração acelerava a cada beijo, tudo era novo pra mim novamente, eu ainda não conseguia acreditar e nem entender como, mas consegui entender com toda certeza agora porque ela estava sendo caçada pelos Volturis, ela com toda certeza, era a garota da profecia, que poderia tanto destruir o nosso mundo, como poderia o deixar em paz para sempre.

Uma antiga profecia, tão antiga quanto mundo, falava de uma garota, que já em seu nascimento, tinha o seu destino traçado, por ser quem era. Filha da última fênix existente, ela teria o poder de destruir o mundo dos vampiros, ou salvar e trazer paz permanente. Filha de um casal que teria um amor diferente, sua destruição poderia começar ou não com o amor da sua vida.

Estremeci ao relembrar da profecia, se a Perrie fosse mesma a garota e tudo indicava que sim, eu poderia ser o gatilho para a nossa salvação ou a nossa destruição.

Perrie POV:

Senti Edward estremecer, acho que ela ainda estava se acostumando com o coração batendo novamente. Era estranho ter todos esses poderes e nem saber ao certo como é que eu os tinha, sentia falta de mamãe para poder me contar isso. Assim que partimos o beijo, Edward me olhou, o seu coração batia tão forte junto ao meu, que eu jurava que ele poderia sair do peito dele a qualquer momento. Ele começou a distribuir beijos por todo o meu rosto, a sensação era maravilhosa, os lábios dele agora não estavam tão frios como antes, mas a sensação ainda era a mesma, fogo contra gelo. Desceu um pouco mais os beijos pelo meu pescoço, me fazendo sentir pela primeira vez a famosa sensação de borboletas no estômago e tenho que admitir, que elas eram maravilhosas de se sentir. Ele parou os beijos e levantou indo fechar a porta do quarto e apagar a luz, quando voltou, acendeu o abajur que ficava na mesinha ao lado da cama, se deitando novamente e me puxando pros seus braços, juntamos nossos lábios novamente em um beijo lento, mas com um significado enorme para nós. Edward era tudo o que eu precisava e nunca tinha percebido isso. Ele era o único que me fazia sentir em casa, em paz e segura, como há muito eu não me sentia. Mesmo sabendo que todas as chances estão contra nós, eu iria continuar apostando. Ele se ajoelhou na cama e me puxou pra ficar ajoelhada também, ficamos olhando um dentro dos olhos do outro e eu sorri. Ele juntou nossos lábios e eu levei as mãos até a blusa dele, a puxando para cima, nos separamos apenas pra ele tirar a blusa, ele desceu os beijos pro meu pescoço e ficou dando leves mordiscadas, senti ele puxar a minha blusa para cima e o ajudei a tirar, ele passou as mãos em minhas costas, me juntando a ele e eu me arrepiei por inteira. Nosso beijo foi ficando mais quente e quando percebi, já estávamos só de roupa íntima. Nos deitamos novamente com ele ficando por cima de mim.

- Tem certeza que é isso mesmo que você quer? - ele me perguntou sincero. -

- Sim, eu tenho certeza absoluta. - falei o beijando. -

O restante de nossas roupas íntimas foram sendo retiradas aos poucos, eu deveria está morrendo de medo, afinal era a minha primeira vez, mas eu sabia que Edward não iria me machucar. Senti ele se forçando para dentro de mim e fechei os olhos, a dor era grande, mas não era tão insuportável assim, e os beijos que ele distribuía pelo meu rosto e pescoço faziam eu me esquecer um pouco dela, depois de algum tempo, eu já não a sentia mais.

- Doeu muito? - ele perguntou preocupado. -

- Não, só um pouco. - falei sorrindo. -

Ele sorriu e começou a se movimentar dentro de mim, devagar, como se a qualquer movimento mais brusco fosse me machucar ou me quebrar, mas eu tinha que lembrar a ele agora, que ele não era mais tão força bruta assim se perdesse o controle, pensei nisso e vi ele sorrindo e concordando com a cabeça. Ficamos a noite toda nos amando, quando estávamos totalmente cansados e satisfeitos, ele se deitou ao meu lado e me puxou pro seu peito, coloquei a cabeça em cima do seu coração e fiquei ouvindo as batidas, rápidas e inquietas, assim como o meu.

- Eu amo você. - falei fechando os olhos. -

- Eu também amo você. - ele falou depositando um beijo na minha cabeça. -

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