#7 Platônico
É possível uma popular se apaixonar por um nerd?
Todos temos aquele amor improvável daqueles que julgamos impossível de acontecer, pior ainda quando as circunstâncias nos impede e o que dizer das barreiras. Ela a popular cercadas por...
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UMA SEMANA JÁ SE PASSOU ASSIM COMO A MINHA SUSPENSÃO. Já fiz a olimpíadas de matemática contra a escola rival, e ganhamos.
E desde a briga com Bryan, ele usa um curativo no nariz. E ela está lá ao seu lado, com suas amigas na mesa habitual no centro do refeitório.
Eu estou na mesa do canto com Alex, meu colega da aula de física, que come um hambúrgue.
— Qual o problema? - pergunta, me encarando.
— Nada. - resmungo erguendo os ombros.
Alexia bebe seu refrigerante, mas parece distante da conversa com suas amigas, que ficam tagarelando ao seu lado, e ela apenas concorda com a cabeça. Bryan fala com Fábio, seu melhor amigo, e uma vez ou outra, olham na minha direção.
Mas não me afeta seu olhar mortal, tentando me intimidar, até porque ele tem o nariz quebrado, não eu.
Então como não é surpresa pra ninguém, os nomes das meninas que foram escolhida pra ser a princesa, são ditos. O qual apenas uma vai ser coroada a rainha no baile. E o primeiro nome ser dito é Alexia Ryder.
Ela ao contrário, não parece está muito animada, mas fica em pé pra receber sua coroa de princesa.
— Obrigado. - sorri tímida, e volta a se sentar.
Queria saber qual o motivo dela está assim esses dias. Desligada de tudo, a ponto de errar suas próprias coreografias nos treinos. Onde eu a observei algumas horas.
Então quando volto a encará-la, ela estava me olhando, e muda rapidamente, mas não à tempo pra mim não perceber seu olhar. Ela levanta, e sai do refeitório com o olhar curioso do Bryan, que tem o cenho levemente franzido. Ele não sabe o que está acontecendo com ela, e isso me deixa um pouco preocupado.
Pego minha bolsa sobre a mesa, e saio do refeitório, depois de cinco minutos que ela saiu.
— Tenho que dizer que fiquei surpreso por você ser uma princesa, moça. - digo, quando a vejo tirando os livros de uma área da biblioteca.
Alexia ergue o olhar pra mim.
— Não era pra ficar. - resmunga,e se senta em uma cadeira, abrindo o livro. — Por que está aqui? Não vê que estou lendo? - pergunta concentrada na leitura.
Abro um sorriso.
— Não sabia que era bom ler com o livro de cabeça para baixo. - digo irônico.
Logo ele franze a testa, e fecha o livro bruscamente.
