Capítulo 6

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Pov Dimitri

Depois que saí do banheiro fui me despedi de Ivan, para minha sorte o encontrei rapidamente, falei com sua esposa e sua adorável filha e segui para o estacionamento. Entrei no carro e fiquei esperando Rose, sete minutos tinha se passado desde que eu tinha saído e nada de ela aparecer, deduzi então que ela não viria, vi seu olhar antes de saí que me disse que ela fugiria de mim, mas eu não deixaria... Não agora, que tudo tinha começado, que eu finalmente a tive em meus braços por um pequeno tempo.

Liguei o carro, ao sair do estacionamento encostei na esquina e fiquei esperando-a, e ela não demorou a aparecer, olhou para ambos os lados e pegou um táxi que passava ali.

Ah Roza você não vai fugir de mim!

Segui o taxi e quando ela saiu me apressei e a interceptei na entrada do prédio. Ela deixou-me entrar mais queria que começasse a falar com ela ali. Persuadi para subirmos para seu apartamento, ameaçando lhe tomar ali mesmo ou no elevador - não que eu já tivesse feito isso alguma vez, mas alguma coisa sobre Rose fazia-me insano. Uma vez até namorei uma mulher que achei que ia dar certo entre nós, mas ela disse que eu era muito sério e precisava me soltar mais, isso fora das "quatro paredes". Falou-me que o sexo era incrível, mas ela queria poder se aventurar e transar em lugares inusitados, na época achei meio estranho, mas analisando o que tinha acabado de dizer para Rose, não era tão estranho assim. Com ela eu faria tudo.

Já em seu apartamento observei como era bonito e tinha totalmente a cara da dona. Ela me deixou a vontade em sua sala e disse que iria trocar de roupa e alguma coisa assim, mas eu não estava mais prestando atenção, pois fui atraído por algumas fotos em sua estante. Tinha de Rose quando pequena abraçada a uma menina loira; um casal que deveria ser seus pais, e uma outra que estava ela e Adrian, em Paris, uma foto muito bonita, meu filho a olhava com paixão enquanto ela sorria olhando para a câmera. Um sentimento de tristeza se estabeleceu em meu peito. Eu tinha acabado de trair a confiança de meu filho da pior maneira. Tudo bem que não éramos um exemplo de relação pai/filho, mas ainda sim...

Perguntei-me se estava fazendo a coisa certa.

Rose só fez bem a Adrian, ele virou um homem, e se ele voltasse a ser o que era antes? Ou pior? A mudança foi maravilhosa e apesar de tudo eu só queria o seu bem.

Mas pensando por outro lado, Rose me fazia bem também, fazia-me sentir vivo e até mais jovem, mais disposto, talvez meu destino fosse ela, e não o de Adrian. Se tínhamos nos encontrado novamente eu a teria, talvez por pouco tempo, talvez por muito tempo, ou talvez para sempre. Assustei-me com esse último pensamento, nunca tinha pensado em uma mulher a tão longo prazo...

Ela voltou do quarto e ofereceu-me uma bebida. Durante algum tempo, ficamos em silêncio. Eu sabia que ela estava esperando que eu falasse, comecei expressar-me da melhor forma para que ela entendesse tudo. Eu tinha um grande sentimento por Rose, não era paixão - mas quem eu queria enganar? - estava bem perto. Eu nunca conheci alguém como ela, na verdade eu nem a conhecia direito, imagina quando nos déssemos a oportunidade. Acho que facilmente me apaixonaria por ela.

Era impressionante como eu não conseguia ficar muito tempo com minhas mãos fora de seu corpo. E não falei nem a metade do que queria falar, pois ter seu corpo perto do meu era tentador demais. Então fiz o que meu corpo precisava, e a tomei com força e vontade, e quando nos acalmamos senti sua respiração mudar declarando que já dormia, me permiti dormir com ela em cima de mim.

****

Acordei durante a madrugada, percebendo que Rose não estava mais em cima de mim, em algum momento ela deslizou para a cama, agora estava ao meu lado de costas para mim, enquanto eu a abraçava. Corri minha mão por seu corpo nu, e logo meu pau deu sinal de vida.

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