Capítulo dezenove

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Will
               "2 Meses depois "

A" lenda " William Miller foi fisgado! . O cara que disse que nunca iria se apaixonar, que seus relacionamentos não passaria de uma noite, foi completamente domado pelo amor de uma linda e fascinante mulher. Na verdade ela já tinha conquistado meu coração dês daquele primeiro dia de aula da pré-escola. Mas agora eu à amo, foi isso que descobri nesses primeiros dois meses juntos, amo cada detalhe do seu rosto, seus olhos castanhos com grandes cílios, suas covinhas. Como adoro beija-las enquanto ela sorri! . Assim como mão vê-lá dormindo, e descobrir que ela conversa durante o sono, enquanto nosso pequeno Vitor se agita em sua barriga. Como adoro seu beicinho quando ela fica zangada, mesmo que eu tenha que mee desdobrar para acalma-lá. Viver ao seu lado me faz ser um homem realizado, e as dificuldades ficam menos pesadas cada vez que eu olho nos seus olhos e sinto de verdade que ela me ama, mesmo sem dizer uma só palavra.
Luiza Ferras é meu tudo! ,e isso me dá medo, alegria e paz  ao mesmo tempo.

*****
_ Bom dia! ....você está dez minutos atrasado para seu trabalho. Ouço aquela voz adorável no meu ouvido, mas então me dou conta que Luiza disse e salto desesperado da cama.

_ Droga! ,eu tinha que receber um carregamento de materiais para o almoxarifado hoje de manhã. Falo desesperado, enquanto tento vestir minhas calças.
Mas então, ouso Luiza gargalhar atrás de mim. Pego meu celular e verifico a hora, e vejo que não estou atrasado.

_ Ah!  você me paga! Digo olhando Luiza, que para de rir e me olha assustada.

_ O que você vai fazer Will? ,não se esqueça que estou grávida. Ela diz, tentando sair do quarto.
Mas, sem esforço eu a agarro e a deito na cama, enquanto faço cócegas e beijo suas covinhas. E com meu dia vai ser muito bom por ter o privilégio de estar com Luiza.

Depois de deixa-lá em seu emprego, vou para madeireira,e trabalhar ao lado de seu Augusto e muito bom e supre um pouco a falta que sinto de JP. Já que ele faltou para capital para terminar seu curso, e agora também está fazendo estágio em um grande restaurante.

Estava tão distraído em meus afazeres, que nem notei a entrada de senhor Augusto acompanhado de meu pai. Não ó via dês do meu casamento, oque me surpreendeu foi ele ter aparecido, e sei que esse feito foi obra da minha mãe.

_ Aqui está meu braço direito! Senhor Augusto diz vindo até mim
_ Devo confessar Alberto, que isso aqui estava uma bagunça antes da chegada de Will! ,agora até temos um controle sobre o almoxarifado no sistema do computador.

_ Que isso senhor Augusto!,  eu não fiz mas que minha obrigação. Digo, vendo meu pai me olhar de maneira diferente que obitual.

_ Você disse que queria conversar com Will, então vou deixá-los a sós. ...enquanto seu pedido Alberto, amanhã mesmo devo a entrega. Senhor Augusto diz, saindo do almoxarifado.
Respiro fundo, esperando que meu pai fale, e desejando que ele tenha vindo em paz.

_ Bom Will, estou aqui pois daqui a uma semana será o aniversário de sua mãe, ...e você sabe que sempre faço uma comemoração nesse dia, então queria que você fosse. Ele dá uma pausa e limpa a garganta.
_ Sei que fui um tanto rude com você e com Luiza naquele dia, mas sua mãe ficaria muito feliz se vocês estivessem lá. Meu pai diz, me olhando com receio.

Se fosse por causa dos meus pai, eu com certeza não iria, mas minha mãe sempre esteve ao meu lado quando precisei.

_ Achei aqui o senhor, havia me dito para não por mas os pés em sua casa! . Eu não ia perder a chance de dizer isso, já que a muitos meses esperava essa oportunidade.

_ Isso foi um erro Will, ...algo que não deveria ter dito, estava com raiva, mas agora estou ti pedindo pela sua mãe. Ele fala parecendo sincero.

Aquilo era algo a se pensar, sei como era importante para minha mãe, ter os filhos presentes para comemorar seu aniversário, mas não estava tão seguro em participar daquele evento,que era mas uma encenação para iludir a todos, pelo menos para meu pai. E a ideia de estar no mesmo ambiente que Kevin me causa raiva.

_ Eu vou pensar! . É oque digo, e vejo meu pai soltar um suspiro pesado, e começar a ir em direção a porta.

_ Sabe Will, eu estava errado ao seu respeito! ...você não é um garoto mimado e irresponsável que eu pensava!.Ele diz, com um sorriso fraco no rosto,então vai embora.

E aquile foi o primeiro elogio que recebi do meu pai em toda minha vida, e por isso fiquei ali prostrado no mesmo lugar sem saber oque fazer.
Depois de relatar a Luiza tudo que eu e meu pai havíamos conversado, ela disse que eu deveria deixar de ir ao aniversário de minha mãe por causa de Kevin, ao pelo que meu pai havia dito a meses atrás. E que me acompanharia, mesmo sabendo que teria que aguentar a presença de Kevin durante aquele dia. E eu fiquei grato por Luiza estar do meu lado nesse momento.
*****
Fazia mas de dez meses que eu não retornava a casa dos meus pais, e estar de novo ali, me fazia ter boas e más recordações.

_ Nossa!  essa é a casa de seus pais?. Luiza pergunta boquiaberta,assim que paramos em frente de minha antiga morada.

_ Achei que você soubesse aonde eu morava! Respondo, saindo da camionete e ficando do seu lado na calçada.

_ Apesar de viver aqui dês que nasci, nunca tinha vindo para esse lado da cidade! ,...mas essa casa é enorme, eu nem sei como você consegui morar naquela casa tão pequena em que vivemos hoje!. Ela diz, com um olhar triste.

_ Pode ter certeza que sou muito mas feliz do que jamais fui aqui! Falo erguendo seu queixo e fazendo com que ela me olhe. Então lhe dou um beijo Nati testa, mostrando que estou sendo sincero.

_ Então, preparada para fazer parte dessa encenação que e as reuniões da minha família. Pergunto, e Luiza apenas confirma com a cabeça.

Respiro fundo e toco a campainha, e logo Tereza abre a porta. Ela é tipo um faz tudo aqui, já que está conosco dês que eu e Kevin éramos pequenos,e é parte da família.

Ela fica muito feliz em me ver, mas também não escapo de seus puxões de orelha ,por não ter vindo lhe ver antes, e vejo Luiza tentar conter o riso por me ver naquela situação constrangedora.
Depois Tereza nos leva até onde está meus pais, na área de lazer que ficava nos fundos da casa. Logo que nos vê, minha mãe vem ao nosso encontro.

_ Não acredito que você está aqui meu filho. Minha mãe diz me abraçando.

_ Não podia deixar de vir, pelo menos para ti dar um abraço.

_ Fico feliz por isso, é também porque você trouxe Luiza com você!. Como está querida?. Ela diz,passando a mão no rosto de Luiza.

_ Ótima, contando os dias para a chegada do meu bebê.

_ Devo confessar,que eu também não vejo a hora de estar com meu neto no colo. Mas tudo ao seu tempo!,...Will  porque você não vai ajudar seu pai com o churrasco,você sabe muito bem que ele não leva o menor jeito pra isso, enquanto eu vou apresentar minha linda nora para as minhas amigas. Minha mãe diz, e eu não tenho outro jeito a não ser obedece-lá.

Nada mudou, está tudo como antes. Meu pai sendo a simpatia em pessoa, kevin com seus colegas esnobe, e eu sempre à frente da churrasqueira, pelo menos podia ficar livre daquela encenação, pena que hoje não posso contar com a companhia de JP.

_ Will ainda bem que você veio, ou então não teríamos um churrasco decente, já que seu pai é uma negação. Senhor Augusto gargalhada, provocando meu pai.

_ Acho que só nisso que ele é bom! Kevin provoca, chegando mas perto da onde estamos. E tenho que me segurar, para não quebrar a cara daquele babaca.

_ Ai que você se engana Kevin! , Will tem sido meu braço direito lá na madeireira. Senhor Augusto, interveio em minha defesa.

_ Tenho que concordar com você Augusto! . Will tem  mostrado que deixou de ser aquele garoto irresponsável. Agora está casado, vai ser pai, está trabalhando. Eu achei que ele estava fazendo tudo isso,apenas para que eu pudesse aceita-lo de volta, mas não. Em nenhum momento ele me procurou, e isso me deixa muito orgulhoso, porque finalmente ele se tornou um homem. Meu pai diz com os olhos cheios de lágrimas, e me deixando com um nó na garganta e sem reação.
Nunca esperaria tudo aquilo vindo do meu pai. Mas me sentia bem, pois finalmente me sentia amado e parte daquela família.

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