Neve Eu e você

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- Jake pousaremos em 10 minutos.- A voz do comandante soou pelo auto falante.

Ajeitei minhas coisas e selecionei uma pasta do John Mayer passando para Nina Simone, até que eu chegasse ela ouviria nossas músicas, havia um carro alugado a minha espera, durante a viagem pensei muito na situação de Daniel, de fato havia semelhança entre os dois, eles tinham os mesmos trejeitos, será que ela nunca havia se perguntando?

Quando cheguei ao portão avistei ao longe o suntuoso chalé, o carro estava parado no portão, Daniel já havia mencionado minha chegada.

- Boa noite Senhores, acredito que possam ir para casa agora que cheguei.

- Senhor O'Brien certo?- Um deles falou. - Não podemos deixar a casa até que tenhamos o ok da Srta. Claire, amanhã pela manhã iremos, desejo ao Senhor uma boa estada.

- Compreendo, mesmo assim boa noite. - Fiquei intrigado por não quererem partir.

Quando cheguei a porta digitei o código que Daniel me passou, a música soava baixo no sistema de som, dei uma olhada pela casa, lugar sofisticado, imponente, bem cara de Pearson, deixei minha mala no pé da escada peguei o vinho e duas taças, tive uma impressão estranha ao passar pela sala, uma sensação de ser observado.

Quando digitei o código de acesso para os quartos emitiu um som alto, mas não destravou, em seguida ouvi um grito estridente.

- Seja lá que for, estou armada e não há como passar pelas travas manuais, estou ligando agora para a segurança.

- Alice sou eu, destrave tudo e me deixe entrar.- Eu ri daquela cena.

- Jake? O que você faz aqui? Quero dizer, espere, estou abrindo.

Não houve tempo para palavras, as taças ficaram no chão ao lado da porta, as roupas voaram peça por peça, elas não eram necessárias, a linguagem de corpos nus é eficiente e quando há amor mais eficiente ainda, eu a peguei com força, encostei na parede, a beijei com sofreguidão, e tudo se encaixou, nossos gemidos se misturavam, não sabia onde acabava o dela e começava o meu, Claire tinha um corpo rijo, curvas e desejo, nosso desejo era pura combustão, não fui gentil, não havia tempo para preliminares, havia em mim um misto de punição e lascíva, pelas idas e vindas, pela indecisão, eu queria marca-la mostrar à ela que era minha, só minha, nem de Alex e nem ninguém.
Da parede fomos ao chão, ela pedia e eu dava, ela dava e eu aceitava, até que as palavras fluíram.

- Jacob, eu o amo.

- Eu espero que sim Claire. - Eu a rolei para cima de mim, e com habilidade eu a conduzi numa cavalgada lenta e pulsante.

- Isso é tortura, você está me enlouquecendo, já me torturou o bastante. - Eu me sentei e capturei seu mamilo e tão lento e suave rolei minha língua, suguei com carinho, mordi e ela gritou, uma duas, três vezes e explodiu, num gozo agoniado, seus espasmos aos poucos foram diminuindo, e deliciosamente ela era minha.

- Agora é minha vez Alice, me leve até o País das Marvilhas. - Eu a puxei com força e a dança frenética começou, segurei com firmeza seu cabelo e com a outra mão na base de suas costas a puxava e soltava.

- É assim Jake, assim que você quer. - Ela gemia, ia e voltava, fui no seu ouvido e comecei a dizer como eu a queria, molhada, quente, nua e mais nada além de nós dois e nossos corpos, sem medo, indecisão e segurança.

- Assim Claire, e assim. - E com voz entrecortada eu arremetia e ela me dava, sentia seu fluxo, seu gozo, e mais uma vez ela explodiu e nós explodimos juntos, nenhuma raiva poderia ser maior que o desejo e amor que nos unia e eu estava ali para lembra-la disso.

Na manhã seguinte Onde histórias criam vida. Descubra agora