Segundo Capítulo da maratona
— Beba este chá, você se sentirá bem melhor — diz senhor Gutenberg ao me estender uma xícara de café.
—Onde está Yasmin? — pergunto para ele.
—Está dormindo — Brenda diz assim que chega na sala.
—Não temos como agradecer vocês — digo.
E realmente não tinha, eles me acolheram quando eu acusei Gastão e o povo se revelou contra mim. Eles acreditavam em coisas insanas.
—Eu realmente não sei o que dizer, somente que tudo que eles falam é mentira.
—Nós sabemos Bela, conheço seu pai e conheço você sei que não faria nada do que estão falando.
—Obrigada. Realmente obrigada. — olho para eles sorrindo.
—Então se aventurou na floresta Negra? — Brenda me pergunta eufórica — Me conte, como foi?
—Lá não é tão sombrio quanto parece... — conto para ela algumas coisas que aconteceram ocultando Allan.
—Aí, me arrependo de não ter ido contigo. E o caçador misterioso se revelou? — ela pergunta.
—Não, infelizmente não. Queria agradecer a ele por ter me salvado — me lembro de Allan e sinto meu coração se apertar de saudade.
—Resolvi o problema — tia Samantha entra rápido na sala de estar do senhor Gutenberg.
—Qual? — a pergunto, ela havia feito questão de ficar lá fora com o pessoal do vilarejo.
— Todos, não faz diferença — ela diz e então olha para senhor Gutenberg — Muito obrigado pela hospedagem porém não poderemos ficar por mais tempo.
—E para onde vão? — ele pergunta.
—Ora, — ela responde — Buscar o pai de minha sobrinha.
—A senhora sabe onde ele está? — me levanto depressa quase derrubando o chá em minha mão.
—Sim, consegui com que eles abrissem a boca. — ela diz orgulhosa.
— Por que não esperam a pequena menina acordar? — Brenda pergunta — Ela estava cansada, a bonequinha.
—Não quero dar tempo a eles para mandarem Maurice para outro lugar, pessoas desta índole fazem de tudo.
—Então vou chamá-la. — Eu me levanto e Brenda vem comigo.
—Ela é filha de? — Brenda me pergunta.
— Da ajudante de Tia Samantha porém ela teve que fazer uma viagem e deixou sua filha conosco.
— A mãe deve ser muito linda, já que está menina é perfeita.
—Na verdade é o pai — falo sem pensar. Droga.
— Como assim o pai? — ela me pergunta — Você é esta afim dele?
—Não Brenda — minto — Somente estou dizendo que ela puxou ao pai. Nunca estudou a e A?
—Já, mais...
—Eu só estou lhe dizendo que o pai da Yasmin é o DNA predominante. Não vou dizer que não o acho lindo por que se não estaria mentindo.
—Era isto que eu queria saber, mas tipo nunca rolou nada?
—Como assim? — eu teria que me segurar afinal ela não podia desconfiar de Allan — Ele está morto.
—O quê? — ela grita e eu tampo sua boca.
—Ele morreu tempos atrás, só vi ele por fotografia e posso dizer que ele era lindo e que Yasmin o puxou, agora, posso por favor acorda-lá?
Ela acena que sim e eu entro no seu quarto, sorrio ao ver Yasmin dormindo como um anjinho. Vou até ela e a chamo.
—Meu anjo... — a chamo uma vez e ela acorda.
—Mamãe? Já tá na hora de ir? — ela pergunta e Brenda me olha querendo explicações. Qual é a dela?
—Não meu amor, não é a mamãe é a tia Bela. E sim já está na hora de irmos.
—Ah — Yasmin se levanta rápido — Foi um sonho...
—Vamos? — pergunto para ela que acento se levantando e vindo para meu colo.
—Obrigada pela estadia Brenda, eu nem sei como agradecer. — digo.
—Sabe sim, procure e ache seu pai. O seu agradecimento será sendo feliz.
—Obrigada.
...
Saímos da casa do senhor Gutenberg a poucos minutos e já estamos na Estrada de chão que dá para o vilarejo próximo.—Tem certeza que ele está aqui? — pergunto para tia Samantha que me lança um sorriso.
—Absoluta minha sobrinha.
Sorrio para ela, estava louca para este pesadelo acabar. Olho Para Yasmin e posso ver uma lágrima escorrer em seu rosto.
—Onde que houve pequenina? — a pergunto.
—Nada não tia Bela, estou bem. — ela diz porém estranho ela me chamar de tia.
—Cansou de falar mamãe? — pergunto para ela que me olha como se não entendesse.
—Mas... — a interrompo quando me lembro de ter dito que não era sua mãe.
—Meu anjo, é por conta de alguns minutos atrás? — a pergunto e ela diz que sim. —Me perdoe pequena, só que — sussurro em seu ouvido — tia Brenda não pode saber do seu papai e lembra de todo o plano de sua vovó?
—Sim.
—Então lá você é filha de uma ajudante então eu não poderia ser sua mamãe.
—Entendi mamãe. — ela diz e abre um sorriso porém logo ele se fecha — Então eu não vou poder te chamar de mamãe na frente dos outros?
—Vai sim meu amor, porém você terá que esperar um pouquinho.
—Esperarei o tempo que for, mamãe. — ela fala e me dá um beijo na bochecha.
Eu amo vocês e Jesus também...
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A Bela E A Fera
Fantasy"Para Bella sua avó é mais que uma mãe e ela vai arriscar tudo para poder ajuda-la." O quanto você se arriscaria por alguém? Arriscaria sua segurança? Sua tranquilidade e pior tua vida? Isabella não pensou em si mesmo em nenhum momento. Ela ape...