*Aviso: este capítulo está revisado, se notar algum erro por favor me avise. Boa leitura*
Feixes de luzes ultrapassam pelas minhas pálpebras, o sol delicadamente tocava-me o rosto me fazendo assim abrir, quase que instantaneamente, um sorriso.
O canto dos pássaros invadiu meu quarto, era assim toda manhã, eles eram meu despertador vivo.
Aconchegando-me em meus lençóis, estico meus membros para que assim eu possa iniciar o dia.
Levanto-me e sentindo o frio do chão contra meus pés, ando até minha janela puxando a cortina para deixar a luz entrar, o sol, sem nenhuma vergonha, logo se acomodou. Acostumar-me com a vista estava complicado, afinal era uma nova cidade, uma nova vida.
Eu e papai nos mudamos para este pequeno vilarejo pouco tempo depois de minha amada mãe falecer. Já estamos aqui há 8 meses, tempo este difícil, mas a esperança de conseguir seguir em frente estava dentro de nós.
Eu não tenho nada a reclamar do vilarejo, ele é bem calmo e tranquilo, os dias aqui não voam como na cidade grande e com isso você acaba aproveitando todos os momentos. A população é bem gentil e hospitaleira, mas claro, como em qualquer lugar, aqui existem pessoas de boa e má índole.
Entre estes, Gastão é um ser que me intriga bastante, às vezes ele se comporta de maneira carinhosa e gentil, porém em outras, geralmente quando cercado por amigos, se comporta de maneira hostil e desrespeitosa.
Nesses poucos meses consegui criar uma amizade recíproca com Brenda, filha do dono da biblioteca, minha melhor amiga. Ela acolheu-me nos meus momentos mais difíceis, momentos aonde a saudade de mamãe apertava meu peito.
O vilarejo tem de tudo um pouco, uma padaria no centro, o pequeno mercadinho do senhor Barnabé, o salão das irmãs Veneza e a biblioteca do senhor Gutemberg.
Por falar em biblioteca, hoje é quarta-feira o que significa que é dia de envolver-me em um novo mundo.
Ansiosa assento-me em minha penteadeira, seguro minha escova, fazendo uma careta quando sua base fria entra em contato com meus dedos, começo passando a escova por meus cachos castanhos, que aos poucos vão se alinhando. Assim que termino vou ao banheiro, lavo meu rosto, fazendo minhas necessidades íntimas logo em seguida.
Minha barriga ronca, o que me lembra de comer. Eu costumo não comer muito pela manhã, uma xícara quente de café com leite para mim já é o suficiente.
O som das tábuas de madeira do corredor soam alto quando eu passo por ela.
Assim que chego a cozinha sinto a ausência da presença de papai, e um aperto no peito.
Com a morte de mamãe, papai tem tentado dia após dia se manter ocupado para não sentir sua falta.
Às vezes me preocupo por ele estar passando tanto tempo no porão, quando o questiono ele me diz : " Lá é onde eu posso criar e tornar minha criação em algo real."
Em poucos minutos tomei meu café com leite, este por sinal estava fresco.
Querendo encontrar papai, saio de casa, viro a direita, andando menos de vinte passos vejo o puxador de ferro do porão refletindo o sol, sem pensar duas vezes puxo.
A cena que se passava a minha frente era mais umas das quais eu estava acostumada, papai em baixo da sua mais nova invenção. Segundo ele, o cortador de lenha mais rápido e eficaz da história.
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A Bela E A Fera
Fantastik"Para Bella sua avó é mais que uma mãe e ela vai arriscar tudo para poder ajuda-la." O quanto você se arriscaria por alguém? Arriscaria sua segurança? Sua tranquilidade e pior tua vida? Isabella não pensou em si mesmo em nenhum momento. Ela ape...