Lembranças

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O meu subconsciente ainda não conseguiu superar; Morreu alguma coisa, algum órgão decretou falência: parou de funcionar.
Depois do que aconteceu, o meu ser ainda não se regenerou, sigo vagando por caminhos solitários em madrugadas frias onde a loucura faz de mim sua morada, onde a brisa que trazia alento fez-me recordar sofrimento.
Senhor da noite peço já cansada, ajude-me a esquecer. Esquecer quem adiante seguiu, quem mundos partiu, quem parece nunca ter tido um pouco de compaixão. Esquecer aquele que feriu um sentimento puro no idiota coração. Quero deletar tudo. Não deixe-me nada, pois recuso-me novamente a chorar. Lembranças doloridas que reabrem feridas.
Já que o tempo cura, hei de aguardar. Quem sabe este seja o remédio certo para aquietar o meu pesar.
Não tem coisa que eu escrevo que nem eu sei

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