com medo de adormecer
com medo de voltar a sonhar
com medo de acordar novamente gritando teu nome no quarto
com medo de cair no pranto
não posso respirar
me levanto, abro as janelas onde o vento insiste em entra
olho o céu sinto-me acorrentada, volto a deitar.
com medo sinto os olhos involuntariamente fechar.
não posso respirar
o dono dos sonhos está me assistindo rindo, enquanto atormentada olho-me no espelho quebrado, com sangue jorrando pelo nariz, noto minha figura patética sem poder respirar, morrendo tão infeliz, é, isso eu pudia esperar.