Quando paramos em um prédio de Staten Island fomos conduzidos pelos polícias locais até seu departamento onde os homens de Kristian dariam as coordenadas a cerca do local.
- Senhor, eu preciso realmente saber como o senhor descobriu o local. Perguntou um dos homens a Kristian.
- Eu tenho um de meus homens de confiança lá dentro a dois dias ele já está a caminho. A casa fica em um bairro nobre do distrito, segundo ele uma abordagem normal seria inútil já que teoricamente a casa está limpa.
- Como assim limpa? Perguntei.
- Até então o lugar onde ela está eu não tenho acesso. Um homem alto e grisalho entrou na sala interrompendo o diálogo. - Se vocês fizerem uma abordagem convencional com mandato e tudo poderá ser um tiro no pé uma vez que aparentemente na casa não há ninguém, eles tem um andar subterrâneo onde somente ele a mulher e a empregada tem acesso.
- Mas como faremos pra chegar lá então?
- Bem... O homem começou. - Eu sai com a intenção de conseguir uma ambulância, foi o que me pediram então eu acho que esse poderia ser o canal de entrada de vocês por lá. Quando ele me orientou disse que eu devia encontrar uns enfermeiros e buscá-los.
- Enfermeiros? Dr Hunt interrompeu.
- O plano é fazer a troca antes de chegar em San Francisco.
- Troca? Todos falamos.
- A mãe deve ser deixada em um hospital depois da balsa e o bebê viaja pra San Francisco, ele me explicou que a mãe é uma barriga de aluguel e agora o bebê vai ficar com eles.
- Desgraçado! Gritei.
- Enfim, os policiais podem render esses enfermeiros e entrar na ambulância.
- Ele não os conhece?
- Não, ele está as cegas na verdade, caso contrário saberia que não sou um bandido.Quando entrarmos a metade restante fica do lado de fora pra dar reforços e cobertura para a fuga.
- Então vamos logo ! Kristian falou.
- Eu não recomendaria que o senhor e nem o marido fossem.
- Porque? Perguntamos.
- Tudo tem que ser feito com o máximo de sigilo possível.
- O doutor tem que ir. O homem disse. - Não sabemos como vão estar as coisas lá.
- Eu não vou ficar. Berrei. - Não adianta eu preciso estar lá...
- Vamos então e combinamos melhor no caminho, Kristian é melhor que você fique com a polícia. Ele assentiu.
Seguimos por uma rua um tanto deserta dentro do carro do segurança e o doutor na ambulância; Os policiais cercaram o prédio e ajudaram a render os enfermeiros na espera, O médico havia ligado duas vezes e por sorte havia acontecido um problema na balsa fazendo o trânsito ficar congestionado o que nos deu uma vantagem pra trocar de roupa e seguir.
A casa era uma mansão antiga meio afastada, o que facilitou nossa chagada sem chamar atenção, para melhor execução do plano eu e o dr. Hunt entramos já vestidos e com máscara para evitar um reconhecimento por parte de alguém.
- Senhor Malcon, aqui estão os homens que o senhor me orientou a trazer, ambulância está lá fora como pediu.
- Está tudo bem, só precisamos de um atendimento prévio já que ela teve algumas complicações, todo dinheiro já foi pago mas não vamos deixá-la de qualquer jeito. O maldito dissimulou perfeitamente.
- Nós entendemos perfeitamente. Um dos policiais falou. - O governo deveria legalizar de vez essa situação e evitar essa problemática toda, se a própria mãe entende que o melhor é dar o bebê...
- Sim , sim vamos logo temos que cumprir os prazos e não podemos perder tempo. Malcon apressou.
Nós sete descemos uma escada que só era encontrada dentro do armário da cozinha e dava em um andar completamente solto da decoração acima, o doutor fajuto estava entre nós e a polícia, e foi quando ouvimos o barulho do segurança fechando a porta de acesso que rendemos Malcon com um pouco de éter fazendo com ele ele perdesse os sentidos enquanto era algemado.
Com todo barulho uma moça magra de cabelos escuros e longos abriu uma porta que ficava no final do corredor.
- Policia , mãos para cima! O agente deu a voz...
- É a empregada. O segurança falou.
- Por favor ajudem! Ela correu na direção dele.
- Onde está a moça? Um deles perguntou. Ela parecia em choque quando me viu e não conseguia falar.
- Vo... você tem os olhos dela...
- Dela? Moça nós não temos muito tempo.
- Da neném, foi a última coisa que ela disse. - e ela tinha razão...
-Do que está falando? Surtei após ouvir a palavra última. - De quem está falando?
- Vocês precisam vir... Ela nos conduziu a um outro quarto onde a porta estava cheia de marcas de sangue.
- Minha nossa... O que houve aqui? Doutor Hunt foi o primeiro falar enquanto a única coisa que eu conseguia enxergar de Karen sem vida alguma envolta por um edredom branco.
- NÃO TOQUE NELA! Hunt gritou, pode ter alguma coisa quebrada...
- Ela não respira a algumas horas . A empregada falou.
- Horas?
- Desculpe o meu inglês não é bom, ela não respira a cerca de trinta, meia hora não é assim que se diz?
- Sim, ob... - Ele quase completou a frase mas foi interrompido pelo espanto ao pegar um bebê conforto em cima do criado mudo. - Está muito fria! Me dê duas mantas , RÁPIDO! E foi então que percebi o bebê mais sem vida do que a mulher deitada na cama, Se aquilo fosse um pesadelo eu gostaria de acordar imediatamente.
- Ela não chora muito, e só tem bebido o pouco do leite que consigo tirar.
- Quando ela nasceu?
- Ontem a noite e desde então a senhora não deu mais sinal...
- ALGUM DE VOCÊS SABE CHECAR SINAIS VITAIS? VAMOS, EU PRECISO SABER SE ELA AINDA ESTÁ VIVA. Hunt estava berrando e eu não conseguia nem arrastar meu pé para o lado.
" A CRIANÇA ESTÁ COM OS BATIMENTOS MUITO FRACOS, TEMOS QUE TIRAR AS DUAS DAQUI"
- Senhor. Um dos homens disse. - Não há batimentos.
- O QUE?
- Eu disse que e mulher não tem batimentos...
Tombei pro lado, naquele momento eu também queria ir...
" Eu disse que ele só ia atrapalhar..."
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Noite de ano novo (Concluído)
RomanceKaren conheceu Richard a cinco anos atrás em um MBA em Chicago e desde então trabalham juntos nas construtoras London mas quando aceitou fazer uma viagem de com ele no lugar de sua irmã , jamais imaginou como isso mudaria sua vida.