Capítulo 6

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Hey people! como vcs estão?

Vamos logo de capítulo antes que vocês queiram me matar? rs

Boa leitura :*

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Pietra Zanetti

Passei por Filippo como um raio. Minha vontade era esganar aquele maledetto e agarrá-lo ao mesmo tempo! Idiota! Que beijo foi aquele, Dío! Enquanto quase corria para longe dele, toquei meus lábios inchados. Ainda estavam quentes tamanha foi a pressão que ele fez ao me beijar. Não vou mentir e dizer que não gostei. Eu amei! O que senti durante aquele beijo foi surpreendente. Porém não era para ter acontecido,ainda mais porque me deixou sem saber como agir a partir de agora. Andei por mais de vinte minutos até chegar ao escritório da vinícola.Olhei para trás antes de entrar, e vi Filippo vindo, não muito distante, com as mãos enfiadas nos bolsos e um sorriso idiota nacara. Atravessei a porta e dei de cara com Luca e Bianca caminhando para a saída. Ia passar por eles sem cumprimentá-los, a raiva que eu estava sentindo de mim mesma estava me deixando cega e provavelmente mal educada, mas Luca não me deixou escapar.

– Oi linda. Porque está com essa cara? O que houve?

– Nada,Luca. Está na minha hora, só isso.

– Quer que eu te leve, cara mia?

– Eu vou levá-la, Luca. Pode ficar tranquilo. – Filippo respondeu por mim assim que passou pelas portas.

– Então já vou, ok? Vou passar na cantina da Luna ainda.

Luca se despediu de mim e do amigo. Bianca fez o mesmo e os dois saíram. Continuei caminhando até chegar a sala dele. Abri a porta, entrei e procurei com o olhar a minha bolsa e a sacola com meu sapato. Logo achei em cima da poltrona, perto da mesa principal. Ainda estava suando de tanto caminhar. Precisava de um banho urgente. Peguei meus pertences e me virei para sair da sala.

– Espere um minuto, Pietra. Eu levarei você. – Filippo entrou na sala e foi direto no barzinho.

– Não,obrigada.

– Deixa de ser teimosa.

– Não estou sendo teimosa. Eu vim com meu carro, se você não sabe. E já estou atrasada. 

– Ok. Até amanhã Pietra. – Ele não me olhou quando respondeu.Continuou concentrado em servir sua bebida.

– Até Sartori. 

Saí da sala, deixando-o para trás. Não fiz questão de olhar para ele,nem para seu peito desnudo ou seus braços fortes. Em poucos segundo seu já estava no interior do meu carro, liguei o ar condicionado,liguei o bluetooth do meu celular e coloquei uma seleção de rock clássico para tocar e saí das terras Sartori, com aquele beijo poderoso na cabeça e a calcinha molhada.


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– Um risoto de camarão, uma lasanha bolonhesa e um carpaccio para a mesa 6! – escutei Genaro gritar na janela onde os garçons recebiam os pratos finalizados – Sobremesa, dois Tiramisus com conhaque e uma PannaCota (pudim italiano). 

Na verdade nenhum deles precisava gritar o pedido, pois todos tinham um tablet próprio para essa função. Eles anotam todo o pedido no tablet. Pratos,sobremesas, drinques, vinhos ou champanhes e imediatamente aparece na TV de 36 polegadas instalada na cozinha. Porém todos nós ainda tínhamos esse hábito de gritar o pedido através da janela. Sempre achei, e todos  pensam como eu, que os gritos eram uma forma de agilizar o preparo da comida. Um hábito nosso.

Estávamos Luigi e eu na cozinha. Não aguentei ficar no escritório. Milena já havia finalizado todas as pendências, enviado e respondido ose-mails. Contactado os fornecedores, marcado as entrevistas com os candidatos para o cargo de gerente da filial do restaurante. Não havia o que fazer no escritório, e se eu ficasse por lá minha mente retornaria para mais cedo e isso era algo que eu estava evitando ao máximo.

DEGUSTA-MEOnde histórias criam vida. Descubra agora