Capítulo 11

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Oi amores!😍 Desculpem o sumiço. Estou passando por um severo bloqueio e os capítulos estão  atrasados devido a isso. Espero que me perdoem. 
Farei o possível para manter as postagens regulares.
Beijos.

Boa leitura!

Pietra Zanetti

Enfimo último cliente estava saindo do restaurante. E eu estava exausta.Não via a hora de chegar em casa, tomar banho e apagar. Após levar meu último cliente até a porta, tranquei a mesma e voltei para o caixa. Terminei as contas, retirei o dinheiro e o levei para o escritório, mas especificamente para o cofre. Cada um dos meus restaurantes tem um. É mais prático do que ficar levando dinheiro para casa. No dia seguinte, chamaria um boy e ele depositaria odinheiro.

A minha intenção era ir até a cozinha e ajudar os meus funcionários na arrumação, mas não tive ânimo. Fiquei ali, sentada com as pernas apoiadas em cima da mesa por um longo tempo. Não percebi que alguém havia entrado em minha sala até esse alguém encostar seus lábios macios nos meus e me despertar do meu cochilo.

– Hey dorminhoca.

– Hey,você. Como entrou?

Esfreguei os olhos e sentei-me direito na cadeira. Filippo estava sentado em minha mesa, de frente para mim, com as mãos apoiadas na mesa também.

– Um dos garçons me viu mais cedo com você e permitiu a minha entrada.

– Terei de adverti-lo. Ele não pode deixar qualquer um entrar, ainda mais a essa hora.

– Nossa!Essa doeu! – Filippo colocou a mão direita no coração e fez uma cara de cachorro abandonado.

Sorri da sua gracinha.

– Você entendeu o que quis dizer – dei um tapa em sua perna –, isso é um perigo. Mesmo que tenha me visto com você, ele não podia autorizar a sua entrada sem antes falar comigo.

– Eu entendo. Mas não o castigue muito, ele foi seduzido pelo meu charme.

– Tinha que ter sido o Henrico. Você sabe que ele é gay, não é mesmo?

– Não tinha como não saber – ele riu e continuou –, se eu demorasse mais um pouco lá fora ele teria me despido só com o olhar.

– Sua auto estima é elevada demais, Filippo.

– O que posso fazer se sei que sou um cara bonito e charmoso.

– Ser mais humilde, por exemplo. – revirei os olhos para o sorriso cheio de dentes que ele estava exibindo.

Filippo inclinou-se sobre a cadeira, colocando uma mão em cada encosto,mantendo-me presa entre ele e o objeto. Olhei dentro dos seus olhos e consegui ver o brilho travesso sendo substituído pelo tesão.

– Vou mostrar a você que nada em mim é humilde. Se é que você me entende.

Baixou a cabeça e beijou meus lábios. O beijo foi diferente dos outros.Foi mais urgente, mais sensual. Mas infelizmente foi interrompido por batidas na porta.

Semvpressa, Filippo se endireitou e voltou a posição inicial, sentado na minha mesa. Eu passei a mão pelo cabelo, pigarreei e quando consegui controlar a respiração, disse: – Entre!

– Com licença, Pietra – era Henrico –, já fechamos e trancamos as portas da frente. Todos já foram, só estou eu e o Chef.

– Podem ir, Henrico. Peça ao Chef, que tranque a porta traseira.Eu tenho a minha chave.

– Ok– ele olhou de mim para Filippo, que estava de costas para a porta e mordeu o lábio inferior. Eu não aguentei e ri, Henrico olhou-me e ficou sem graça. – Boa noite pra vocês.

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