Capítulo 13

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Boa noite amores! 

Sei que estou em dívidas com vocês. Como eu disse anteriormente estou com um bloqueio há alguns meses e está sendo difícil manter as postagens regularmente. Esse capítulo, por exemplo, eu levei mais de duas semanas para concluir. 

Enfim, quero me desculpar com vocês e dizer que farei o meu melhor para manter as postagens. Espero que gostem do capítulo! E até logo. Beijos.


Pietra


Ver o olhar de Filippo mequebrou por dentro, mas eu tinha saído de casa decidida. E memanteria assim. Tive uma das melhores noites da minha vida e quandoacordei de manhã já escutando Laura Pausini cantando no meuinconsciente, esperando encontrá-lo em minha cama esparramado ao meulado, ele não estava. Chamei por ele, talvez ele estivesse nobanheiro, mas não estava lá também.

Encontrei o bilhete ao meulado, quando me remexi na cama.


Oi Pietra. Bom dia.

Obrigado pela noitemaravilhosa. Encontro com você na vinícola?

Beijos.

Sartori.


Lialgumas vezes antes de ficar puta. Obrigadopela noite maravilhosa?! Obrigado?!Como ele podia me agradecer e sair no meio da noite. Senti-me usada efoi a primeira vez na vida que me senti assim. A sensação éhorrível, parecia que dez quilos de sujeira estava grudada em meucorpo.

Fiqueiputa com ele por fazer com que me sentisse usada, fiquei com raiva demim por deixar a situação chegar a esse ponto, porque só nessemomento que eu percebi que estava gostando do stronzo.Só isso explicava aquele sentimento horroroso, aquele choro entaladona garganta, aquela vontade de matar aquele idiota.

Respondi ao bilhete com umamensagem que enviei ao celular dele, levantei da cama e fui diretopara debaixo do chuveiro. Lá me permiti chorar e soltar o que estavapreso em mim. Quando eu saísse de casa, eu voltaria a ser a Pietraque sempre fui. A culpa não foi dele, quem se envolveu fui eu e quemteria que resolver era eu.

Deixando de lado essespensamentos, entrei no pequeno restaurante de Luna, que já estavacheio com os trabalhadores do local. Ela me viu de longe e acenou.Escutei a porta bater, mas não olhei para trás. Sabia que Filippoestava me acompanhando. Olhei ao redor e vi uma mesa, perto dajanela, caminhei até ela e antes que eu pudesse fazer qualquercoisa, Filippo puxou a cadeira para mim.

Sentouao meu lado e se manteve calado. Não olhou para mim. Eu imaginei queele fosse ficar surpreso, mas não chateado. Não temos nada sério,não queremos relacionamento, foi exatamente isso que ele me disse auma semana atrás. Quando Luna chegou próxima a mesa, a expressãono rosto dele mudou, um sorriso genuíno se abriu em sua face.

– Olá, amigos! – Luna noscumprimentou animada.

– Oi, Luna – eu respondi epeguei o cardápio que ela estendia em minha direção – Obrigada.

– E você, grandão? Estábem?

– Não poderia estar melhor –olhou de relance para mim e voltou a olhar para a amiga, sorriu epegou o cardápio – Onde está Maria Eduarda?

– Está na cozinha ajudando oSandro, pelo menos foi isso que ela disse.

Luna revirou os olhos e riu,fizemos o mesmo.

– Então o que vão querer? –ela estava com uma caderneta na mão e segurava uma caneta com aoutra.

– Especial da casa para mim –Filippo começou, olhou em minha direção e eu concordei –, paranós dois e refrigerantes, por favor.

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