Capítulo V

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Como já era esperado, aqueles restantes dois que não se mexeram durante a 1º fase ganharam as suas batalhas. Não sei qual é o seu objetivo, mas se eles pretendem juntar-se ao grupo "Nakuma", então eu preciso de exterminá-los. Com a licença de Assassino eu posso perfeitamente matá-los sem sofrer quaisquer consequências...Se bem que eu não iria sofrê-las mesmo que não tivesse a licença, mas é melhor não causar alvoroço.

- Agora que as batalhas terminaram, venham comigo. – Diz o organizador do exame – Vou atribuir-vos um Rank e uma licença. A licença está associada a uma conta bancária já com uma certa quantia de dinheiro, que pode variar entre 100 Genes (Rank C) a 100.000.000.000 Genes (Rank S), então podem usá-la como um cartão para aceder à mesma e gastar o dinheiro como bem entenderem. O dinheiro irá aumentar à medida que fazem trabalhos propostos pelo "Centro de Assassinos". Para consultarem esses trabalhos, iremos dar-vos um dispositivo em que podem acessar a esse tipo de informações e muito mais.

Seguimos o organizador para uma pequena sala, onde encontramos cacifos com os nossos nomes escritos.

- Dentro desses cacifos estão todos os materiais que precisam. Eu tenho que organizar outro exame, então vocês vão ficar por conta própria – Diz ele, saindo da sala

Abro o meu cacifo, encontrando a minha licença de assassino: um cartão que contêm os dados que eu tinha dado ao centro naquele formulário que eu preenchi anteriormente, junto de uma foto tirada durante o exame e o meu rank por baixo da mesma.

Sch...Apenas A+...Vou ter que treinar bastante...

Para além da licença, dentro do cacifo está o meu pingente, onde está escrito "A+", o qual eu coloco de imediato. Há também um pequeno relógio, que vem com algumas instruções. Essas dizem que, ao colocar o relógio, saberemos como usá-lo instantaneamente, e que os serviços que podem ser utilizados pelo mesmo dependem do rank do usuário.

- Eu sou do rank A+, então não devo ter tantos problemas relativamente aos serviços. – Digo, baixinho, enquanto coloco o relógio.

Tal como dito nas instruções, ao colocar o relógio, todas as funções aparecem na minha mente. É um relógio bem útil: No meu rank ele pode ser usado para consultar a conta bancária associada ao usuário, ver a nossa localização e mapas, os trabalhos propostos, fazer chamadas e comprar produtos úteis para nós, assassinos e mercenários, para além de possuir um holograma 3D.

Ligo o relógio, que se ajusta de imediato a mim, tanto em termos de tamanho como de serviços, ligando-se à minha conta, ajustando a localização e escolhendo o tipo de usuário (Assassino).

- Então, em que rank ficaste? – Pergunta uma voz feminina, pertencente a uma das outras pessoas que também passou no exame

- Fiquei no rank A. – Responde uma voz masculina, pertencente à outra pessoa – E tu?

- Rank B+ - Responde a voz feminina

*Risos* Parece que não vou ter tanto trabalho ao exterminá-los...

Por fim, pego no último objeto dentro daquele cacifo: uma lente de contacto feita de propósito para o meu olho direito. Ela é permanente, então não preciso nunca de a tirar, e está ligada ao relógio de antes, permitindo-me aceder aos serviços do mesmo apenas utilizando os movimentos do meu olho. Coloco-a e saio da sala, ficando à espera dos outros dois na entrada do "Centro de Assassinos".

É melhor segui-los um pouco, não convém fazer-lhes nada num sitio público mesmo tendo a licença...Para além de que se eles forem mesmo do grupo que nos atacou, se os seguir posso talvez descobrir a base deles.

- Relógio: Ativar a localização a tempo real – Sussurro

- Sim. – Diz uma voz feminina metálica na minha cabeça, vinda do relógio

Espero até que eles saiam, seguindo-os a uma distância segura. Eles dirigem-se para o centro da cidade e, de seguida, para um beco isolado, no qual é difícil manter uma perseguição... Mas não para mim. Após eles entrarem no beco, uso a minha força sobre-humana vinda do poder de vampiro para saltar mais de 30 metros, rachando o chão que estava em baixo de mim e saltando para cima do prédio mais próximo, seguindo-os a partir de lá. Persegui-os por cerca de 10 minutos sem eles perceberem qualquer movimento meu.

Já estamos bem longe..Será que está na hora de acabar com eles? Não posso me posso arriscar ao inimigo saber a minha localização... vou fazê-lo *Risos*

Volto a usar os meus poderes de vampiro, indo numa enorme velocidade para a frente dos dois.

- Estava a ver que não vinhas... – Diz o homem – Ou pensas que eu não percebi a tua vontade assassina durante o exame?

- Aquela inútil não me respondeu...então: Onde é que o de Rank S+ está? – Perguntei, sorrindo

- Tu não precisas de saber. – Grita o homem, retirando uma katana de cor preta da baínha presa às suas costas e investindo rapidamente contra mim com um ataque diagonal da direita para a esquerda.

- *Risos* Idiota – Digo, removendo completamente a minha katana da baínha e bloqueando o ataque dele, provocando algumas faíscas devido ao impacto

- Não devias ter a guarda tão aberta! – Grita a mulher, apontando duas pistolas na minha direção, colocando os dedos nos gatilhos das mesma e disparando.

- Isso digo-te eu. – Sussuro, desviando-me das balas com a minha velocidade e dando um pontapé na barriga da mulher utilizando os meus poderes de vampiro, que a faz atravessar a parede do prédio ao nosso lado e vomitar muito sangue.

- Mirai! – Grita o homem

- Não te distraias, humano! – Grito, usando a minha katana para fazer um golpe vertical de baixo para cima, atirando a katana dele para longe

Dou-lhe também um pontapé, desta vez com menos força, que o faz cair a alguns metros de distância de mim e tossir um pouco de sangue.

- Merda. – Sussura ele, tentando-se levantar

- N-ã-o – Soletro, sentando-me em cima da sua barriga com a minha katana apontada ao seu peito

- P-Pa-Para...Sai de cima de mim – Diz ele, debatendo-se e tremendo de medo ao ver o meu olhar psicopata

- Hummm, até agora estavas tão confiante, já não queres brincar mais? – Pergunto, rindo – É melhor que me digas onde o de Rank S+ está.

- Eu...Não sei...Por favor...Piedade – Diz ele, tremendo

- Muito bem... – Levanto-me, virando-me para trás

- Posso...mesmo? – Pergunta ele

- Claro que não, humano inútil! – Grito, virando-me de novo e arrancando a sua cabeça com um único corte, numa enorme velocidade.

Após arrancar a sua cabeça, entro, pelo buraco feito pelo corpo dela, dentro do prédio que a mulher atravessou devido ao meu chute, sentando-me ao lado dela.

- Tu já não tens solução *Risos* - Digo, no seu ouvido – Com aquele ataque eu fraturei a tua medula espinal, por isso não vais conseguir mexer as pernas. Já não tens nenhuma hipótese de ganhar...não que alguma vez tivesses tido. Então, vais falar?

- Mata-me – Diz ela, com muita dificuldade

- *Suspiro* Vocês não gostam mesmo nada de falar... Muito bem, vou concretizar esse teu desejo, humana – Digo, enquanto rio, perfurando a sua cabeça com a minha katana de seguida.

Bem....agora só me resta ir para aquele lugar.

O Terceiro Irmão (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora