Without a word

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Arizona’s PDV

Eliza após aria sair do elevador e ver minha brincadeira com ela a respeito da paciente pareceu incomodada. Resolvi tentar descontrair o ambiente a encostando na parede depositando uns beijos em seu pescoço, mas ela rapidamente se afastou ainda incomodada.

- Que foi eliza?

- Aqui não é lugar disso arizona.

- Sempre muito séria - fiz um sorriso sacana -

- O que foi essa brincadeira com a torres sobre ‘se divertir’ com a paciente?

- Só estava brincando, torres parece bem próxima dela. Mas acredito que ela não passaria dos limites.

- Sei não, acho melhor observar torres de perto, ela se envolve demais nas coisas.

- O que quer dizer? No que ela se envolveu demais?

- Nada...é só que ela é muito impulsiva as vezes  não pensa muito nas consequências.

- Entendo. - Estranhei o comentário, mas não falei nada. - Bom acho que irei encontrar o Alex no bar quer ir?

- Tenho umas coisas ainda por aqui, depois vou para casa, estou cansada.

- Ok. - A porta do elevador se abriu, dei um beijo nela e fui ao encontro de alex. Eliza tinha ficado tão esquisita tão de repente. Mas resolvi não perguntar poderia ser coisa da minha cabeça. Chegando no bar vi alex no balcão, pedi uma cerveja e nós começamos a conversar. - Não sei alex, Eliza pareceu tão incomodada com a possibilidade de torres ter algo com a paciente e  vejo que não é só por ela poder comprometer seus estudos.

- Claro que não, acho coisa da sua cabeça. Se a torres falhar significa que ela tem um método falho, acho que seja por sua reputação de mentora.

- É talvez seja só isso mesmo. - Continuamos lá por um tempo, quando o pager do Alex bipou e ele pediu para eu acompanhá-lo caso o paciente precisasse de uma cirurgia. Chegamos lá e o paciente não precisou de cirurgia, mas o andar estava um caos então fomos ver o que estava acontecendo. Nos deparamos com Aria parada no balcão chorando muito e a enfermeira de plantão entrando no quarto para ajudar a paciente, grey também chegou junto com Bailey e entraram no quarto. Fui ver se Aria precisava de ajuda. - Aria, você está bem?

- Ela...ela...eu não sei. - Ela estava em estado de choque e não conseguia falar nada com nada e tremia muito. Quando finalmente estabilizaram a paciente Bailey questionou Aria sobre o que havia acontecido, mas ela apenas saiu correndo. -

- Gente o que está havendo?

- Alguém bateu na paciente. A enfermeira de plantão disse ter visto apenas Aria entrar aqui nesse horário. Quando ela apertou o botão de código azul e a equipe chegou ela estava no canto chorando e tremendo sem nem sequer acudir a paciente.

- A paciente não pode falar o que houve?

- Ela está inconsciente. Melhor chamar Amelia para examiná-la. E a polícia.

- Estava indo para minha casa ver meu filho e ficar com meu marido, mas vejo que não será possível. - Bailey disse e saiu. Resolvi procurar Aria junto com Alex e Mer. Nos espalhamos. Acabei a encontrando na UTI neonatal olhando para os bebês, me aproximei dela devagar para não assustá-la. -

- Ela está estável agora.

- Isso é bom.

- Aria, o que aconteceu?

- Não acha incrível?

- O que?

- Os bebês.

- Sim, trabalho com eles todos os dias.

- Eu quero ter um. Quem sabe um dia né?

- Um dia você terá um. Quando for mais velha.

- Seria incrível sabe? Poder começar tudo de novo, sem ter toda essa bagagem...essas...lembranças.

- Um dia eles terão também.

- Mas não agora, agora tudo é novo. Eles tem todas essas páginas em branco pela frente.

- Você também tem. Todas essas páginas, você ainda vai amar alguém a ponto de não querer se ver com ninguém mais no futuro. Você vai se decepcionar e muito. Você tem toda a vida pela frente. Para amar, odiar e amar de novo. Aria, entendo que você gosta muito de Wendy é muito importante para o seu bem e dela que você nos diga o que aconteceu naquele quarto.

- Eu não bati nela. Ela já estava assim quando a encontrei.

- Entendi...você saberia dizer quem fez isso?

- O marido.

- O marido dela fez isso? Você tem provas?

- Wendy dirá eu sei que ela dirá.

- Ok...você precisa falar isso tudo que me disse para a Polícia para eles terem seu depoimento. E entrarem em contato com o marido dela.

- Tudo bem.  

Take me back to the startOnde histórias criam vida. Descubra agora