A primeira morte/o primeiro amor.

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(Único capítulo com narrador observador)
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Sakura é uma estudante normal que acabou de se mudar para Tokyo, sua cidade natal. Onde mora seu amigo de infância chamado Haru. Tem 16 anos ...

"Eu realmente não sei o que fazer. É o meu primeiro dia na escola! Estou empolgada, mas ao mesmo tempo nervosa para ver o Haru !"

"Faz tanto tempo que eu não o vejo!"

"A verdade é que desde pequena eu gosto dele e planejo me confessar hoje. Mesmo que ele não aceite meus sentimentos pelo menos eu tentei. Já guardo isso a muito tempo em meu coração..."

Um tempo depois, Sakura estava distraída ouvindo música e pensando no que iria dizer ao garoto que ama enquanto entrava na escola. Foi quando o inesperado aconteceu !

(Ela esbarra em um garoto e cai no chão) "Aí, olha por onde anda!"-diz ela

"Sinto muito, eu estava distraído e não te vi! Espera, Sakura, é você ?"

(Os dois ficaram se encarando por um momento)
"Eu não acredito, é você Haru ?"

"Sim, sou eu."

(Sakura pensando) Nossa ele está tão bonito, nem parece o mesmo de anos atrás quando o conheci. Mas não é tempo para isso, preciso tomar uma atitude se eu quiser me confessar a ele. Quer dizer, o que estou falando, acabei de esbarrar nele por acaso e já fico tentando apressar as coisas, acho que só pode ser o destino.

Então quando ela estava prestes a falar.

"Sakura."

"Sim."

"Tem uma coisa que eu preciso te contar ! Já guardei isso por muito tempo."

"O que é ?"

(Em um movimento rápido ele a entregou um ramo de flores que estava perto) "Eu gosto de você !"

(Ela pensando) Não pode ser, então ele também gostava de mim esse tempo todo, isso é loucura, como não percebi isso antes ? porque ele me deixou ir embora sem dizer nada ? Definitivamente eu não entendo!
(Então ele começou a rir de uma maneira exagerada)
Logo todos em volta estavam rindo também. Sakura não entendeu nada, até que Haru parou de rir e disse :

"Como você é burra ! Acreditou mesmo que eu gostava de você ?"

(Escorreram lágrimas do rosto de Sakura) Ela percebeu que aquele sonho que estava tendo era apenas um trote dado por seu amigo mais querido de infância, que já não reconhecia mais pela arrogância e deboche em seus olhos.

(Ela saiu correndo)
"Não​ acredito que isso aconteceu, eu realmente o amava, mas o que mais eu poderia esperar de uma declaração tão repentina, agora que ele partiu o meu coração não posso perdoá-lo."

(Sakura pensando enquanto andava) Naquele momento eu senti como se algo se escurecesse dentro do meu coração, isso não é um sentimento novo, essa escuridão sempre esteve dentro de mim, eu só não queria aceitar, me senti como se não fosse mais humana, apenas agora eu estou virando o que eu realmente sou. Eu não seria a mesma daquele dia em diante, não por que Haru avia me traído, mas por que eu estaria assumindo a minha verdadeira natureza, eu nunca me deixaria ser enganada por garoto nenhum, nem mesmo o que eu amo, de agora em diante sou quase como uma casa seca, não sentia nada, nem sentimentos, nem dor, nem tristeza, nem mesmo raiva, nada !​

Depois do horário de almoço na escola, ela se encontrou com Haru de novo, e sem pensar duas vezes o convidou para ir no beco dá escola, onde os alunos geralmente se pegavam escondidos.

"Sakura você está diferente. Ainda está magoada por aquela brincadeira ?"

"Estou bem, não se preocupe !"- ele me deu um olhar malicioso.

"Tá bem eu vou com você ao beco."

"OK."

Chegando lá ela já estava pronta para tomar a decisão mais difícil de sua vida, uma decisiva, uma definitiva.
Ela retirou um taco de baseball de sua mochila que pegou de um dos clubes e bateu com toda a sua força na cabeça de seu amado Haru.

Ela retirou um taco de baseball de sua mochila que pegou de um dos clubes e bateu com toda a sua força na cabeça de seu amado Haru

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Então ela disse :

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Então ela disse :

"Vai ficar tudo bem, você vai para um lugar melhor agora."

Ela começou a rir sem parar, enquanto Haru agonizava em meio a uma possa de sangue. Depois de alguns minutos quando ela viu que ele finalmente tinha morrido, foi até o banheiro dá quadra onde ninguém a viu, então se lavou e guardou a arma do crime em sua mochila novamente.

"Antes de vir para essa escola eu não sabia que era capaz disso, mas hoje eu vejo que eu estava iludida o tempo todo, aquele amor que eu achei que sentia era falso. E não sinto remorso pelo que fiz, acho até que foi o certo mandar ele para o lugar dá onde nuca deveria ter saído, ninguém nunca mais vai me menosprezar assim. E que esse é só o começo dá minha história..."

"

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