Quem É O Assassino De Hackers? - Um Jogo Para Hackers...

Cap 25 - Fim

Abro os olhos, mas rapidamente os fecho por causa da claridade que irrita meus olhos.

O que será que aconteceu?

Não me lembro de nada além de ouvir um tiro. Será que morri e estou no além?

-Sarah? - escuto uma voz bem distante. - Sarah?

Essa voz... Definitivamente é de Sam. Mas se eu estou no além o que ela está fazendo aqui também?

-Sarah, está acordada? - chama Sam com o tom de voz preocupada.

Abro os olhos lentamente para adaptar minha visão à luz do quarto. E reparo. Definitivamente esse não é o MEU quarto. Onde será que estou?

-Ah! Graças à Deus você acordou!!! - diz Sam aparecendo em meu campo de visão sorrindo empolgada.

Então ela me abraça delicadamente. Tento retribuir, mas sinto dor ao me mover.

-Não se mova muito, você ainda está um pouco desabilidata. - diz ela me soltando após eu gemer de dor.

-O que aconteceu? - pergunto curiosa.

Olho em volta e reparo que estou em um quarto de hospital. Um quarto todo branco e com cheiro de desinfetante misturado com álcool talvez. Aquele cheiro típico de hospitais. Olho para as máquinas paradas ao lado de minha cama. Vejo uma poltrona no canto do quarto com um cobertor todo amassado jogado em cima, e uma televisão na parede em frente a minha cama. Reparo no vestido azul que visto e coloco a mão acima do peito onde eu sinto curativos.

-Você levou um tiro. Por sorte foi abaixo da clavícula e não atingiu o pulmão e nem um outro órgão vital. - ela sorri para mim aliviada. - Estou tão feliz por você ter acordado e...

-Waide. - digo recordando do episódio no meu quarto.

-O que tem ele? - pergunta Sam corando.

-Onde ele está? Ele está bem?

-Sim. - ela sorri. - Fugindo de qualquer contato policial como sempre. Achei até um milagre ele cooperar quando a polícia chegou em nossa casa.

-Sophia e Carter, eram eles o tenpo todo. - digo me lembrando da confissão de Sophia.

Eu não acredito que eu estava pagando pelo crime de meu pai, não só eu mas outros hackers também, só que com as suas vidas. Sinto um sentimento de repugnância ao pensar nos dois assassinos e em meu pai.

-Eu sei. A tal Sophia foi presa e o cúmplice dela morreu com o tiro que levou. - diz ela meio perturbada em falar no assunto.

-Waide vai precisar de um advogado. - digo com a voz falhando.

-Carice já está resolvendo isso. - diz ela com um meio sorriso. - Em falar nisso, você tem uma galera para te visitar na sala de espera. Eu já volto.

Sam sai animada do quarto me deixando sozinha com os meus próprios pensamentos e lembranças.

Eu realmente não sei exatamente o que estou sentindo em relação a esse caso. Pensei que ficaria mais feliz por tudo se resolver, e é verdade estou, mas então o que será esse sentimento dentro de mim de angústia? Será que faz parte do trauma?

Tento não pensar mais nisso, tento realmente mudar o rumo dos meus pensamentos para outra coisa, mas sei que é impossível e será assim por um longo tempo...

-Olha quem despertou! - disse Waide entrando no quarto seguido por uma galera.

Sorrio e subo mais um pouco e lentamente na cama para dar uma impressão de estar sentada.