capitulo 62

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                            Jason
Depois de mandar várias mensagens para Mare resolvo correr até sua casa,  realmente não sei se ela vai estar lá... Mas é o único lugar que eu conheço.
Corro em direção a porta de entrada já ofegante, não toco a campainha só empurrou a porta e entro, vou em direção ao quarto, como sei que a porta vai estar trancada tento arromba - lá.
Eu: MARE!
Mare: VAI EMBORA!  - ela grita já nos prantos
Eu: por favor! Não faça nada !
Eu chuto a porta que acaba cedendo, me surpreendo quando vejo a arma.
Eu : ou ou ou, larga isso! - me aproximo lentamente tentando não entrar em pânico.
Mare: mais um passo e eu atiro!
Eu: tudo bem, calma.
Mare: não, não está tudo bem! Primeiro foi o Léo, depois descubro que a pessoa que todos esses anos eu acreditei ser meu pai não era, depois Ana.... Você não entende, o problema sou eu! Eu tenho que acabar com isso ...
Ela pressiona a arma conta a cabeça, os olhos já vermelhos se fecham
Eu: Mare, eu te amo mais que tudo, você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida! Quando os dias eram difíceis eu lembrava de você e tudo ficava bem. Eu te amo, e se você me ama não faça isso! Se você morrer, eu morro também. Por favor, solta essa arma, eu imploro! Sei que as coisas não são fáceis pra você... Mas a vida não é sempre perfeita. Mare, eu te amo mais que tudo nesse mundo, não desista!
Seus olhos estavam vermelhos, as lágrimas escorriam aleatoriamente pelo seu rosto, ela olha para baixo e murmura
— sinto muito.
Em seguida ela joga a arma no chão e se deixa cair de joelhos. Corro em direção dela e a abraço, aliso seu cabelo castanho com a mão esquerda enquanto sussurro
— Vai ficar tudo bem! Entendeu? Vai ficar tudo bem!
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Continua

Cortes sangrando ( Em Revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora