Capítulo 8

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As mãos de Margareth suam

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As mãos de Margareth suam. Ela está em estado extremo de nervossísmo. Ela espera o guarda dizer se estão todos da corte do rei no local aguardado.

- Rainha? - o guarda chama. Margareth olha para cima com dificuldade.

- Meus pais chegaram?

- Sim. O principe Guilherme está fazendo um alvoroço lá. Ele exige informações sobre o por quê de ser convocado aqui.

- Mande chamá-lo. - Margareth disse olhando pela janela do castelo o horizonte. Pedindo entre pensamentos uma orientação de seu avô.

O guarda voltou em alguns minutos.

Margareth encarou o pai. O guarda fez uma reverência e saiu. A nova rainha sussurrou um "Aconteceu o pior" para seu pai, junto de algumas lágrimas que caíram.

Seu pai, boquiaberto, só teve uma única e inesperada reação. Ajoelhou-se e curvou a cabeça. Levantou o olhar para a filha, e disse:

- Vida longa à Rainha Margareth! - levantou e foi em direção a filha, que o abraçou, como nunca antes.

- O vovô morreu. Ele morreu. Eu não sei o que posso fazer. - chorava como uma criança nos braços do pai. - E eu achei que pudesse anunciar a morte dele. Eu tenho que ser forte, mas não consigo.

- Você conseguirá filha. Você preenche meu coração de orgulho e será a rainha que Broadwood precisa.

Os dois se olham, sorrindo.

- O que o conselho pensará sobre a minha posse ao trono, e não a sua? - Margareth quebra o silêncio.

- Você não se reuniu com os nobres antes?

- Não.

- Pois deve.

- Não há mais tempo. Não farei a corte esperar.

- Eles vão se enfurecer.

- Não posso ter medo deles. Eu tenho o poder, tenho a coroa.

- E eles têm o dinheiro, os recursos.

Margareth ponderou por alguns minutos.

- Não. Depois resolveremos isso. No momento eu devo à corte informações. Irei me reunir com o conselho e após deliberar os assuntos eu faço questão de passar em cada parte deste reino e tranquilizar o povo. Anotar suas petições e ver no que posso ajudar.

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