Sentado na minha sala ainda me pergunto aonde foi que errei ao planejar apenas ficar com Sophia Clay. Quando ficamos a primeira vez eu disse a mim mesmo “eu só vou provar um pouquinho” e acabei comendo a torta toda e que torta ela tem. Aquela boceta doce não me sai da cabeça, ficamos um mês inteiro dando nossas escapadas no trabalho e eu não me arrependia nem um pouquinho, Sophia é meu pecado e eu querendo ou não ela toma conta de cada parte do meu pensamento.
Eu a quero pra mim. Esse é o tipo de pensamento absurdo que me vem tomando ultimamente. O trabalho já não me entorpece e meu pau vive duro ansiando pelo próximo encontro quente que eu Sophia teremos na minha sala ou na dela.
E a regra de não foder suas funcionárias? Essa regra foi para o inferno desde a primeira vez que eu fodi a deliciosa boceta dela sobre sua mesa.
Tenho que ajeitar meu pau nas minhas calças só de lembrar. Tento me concentrar e não pensar que ela está apenas a um corredor de mim e com uma cinta liga que me tira o inferno do corpo, notei hoje cedo quando ela chegou na empresa e estranhamente não me dirigiu nenhum olhar enquanto eu conversava com Gustavo, meu amigo e sócio na empresa.
Ele estava me contando que Antoni, nosso melhor amigo exigiu nossa presença à noite no Bela Sintra, um restaurante tradicional de comida portuguesa, pratos clássicos pratos com bacalhau e serviço de sommelier.
Confirmei minha presença mas na minha cabeça eu só queria levar Sophia comigo, esse desejo gritante de assumir que ela era mais do que só a mulher que eu fodia estava me deixando louco, eu queria e precisava me abrir com ela por isso estava prestes a me levantar e ir até a sala dela quando ela entra na minha sala.
— Vim comunicar minha demissão.
— O quê?
— Minha demissão, eu não quero mais trabalhar na Sharpe. — Choque é o que descreve meu rosto e fico sem saber o que dizer até ela continuar.
— Ficamos juntos e isso comprometeu meu rendimento na empresa.
— Do que está falando? Você está indo muito bem.
— Não é como antes, eu não consigo me concentrar, eu deveria saber que isso não daria certo.
Estou nervoso com meu corpo tenso, eu posso reagir de modo diferente quando estou assim.
— Então essa é a desculpa que você vai me dar para parar o que temos?
— Eu sinto muito. — Ela está triste e eu posso ver isso, estou nervoso e penso que ela é como todos os outros que me cercam, eles só estão comigo por um tempo, fingem que se importam e vão embora me deixando mais uma vez sozinho.
— Eu aceito sua demissão, e também concordo que o que tivemos nunca deveria ter acontecido. — Tenho certeza que minhas palavras doeram tanto nela quanto em mim, mas não volto atrás com o que disse e ela assenti saindo da minha sala.
Eu desabo na minha cadeira olhando a porta que Sophia acabou de bater e começo a pensar na merda que fiz ao deixá-la ir acreditando no que eu disse, quando na verdade nada do que eu falei era o que eu queria falar pra ela.
Tento me concentrar o resto dia no trabalho, mas acabo não conseguindo e saio mais cedo do trabalho para casa e ficando andando de um lado pro outro amaldiçoando meu temperamento incontrolável como meu avó dizia até dar hora de me arrumar para ir me encontrar com o Antoni.
Estou dando uma última olhada no espelho enquanto fecho a camisa que escolhi quando solto um suspiro frustrado, eu nem iria ao encontro com meus amigos, mas o Gustavo deixou claro que Antoni disse ser importante e para nós não nos preocuparmos, pois ele traria companhia para nós dois.
A noite seria um desastre já que eu não daria atenção alguma para a mulher que fosse minha companhia, Sophia não me saia da cabeça.
Peguei as chaves do carro e sai de casa.
Quando parei o carro recebi uma mensagem de Gustavo no celular.
Cara, me diz que você vem para esse encontro. Você não vai acreditar no que o Antoni tem para nos contar, ah e quando você chegar pode tirar o olho da garota de vestido preto ela já está na minha mira.
Respondi com um “já estou aqui” e guardei o celular de volta no bolso. Assim que entrei no restaurante falei com a recepcionista meu nome e ela me levou até a mesa em que Antoni estava.
Parei diante da mesa e olhei todos os rostos ali, mas meus olhos ficaram fixos nos de Sophia. Ela estava em um vestido vinho que me tirou todos os pensamentos.
Antoni falou primeiro me tirando do transe com Sophia.— Leo você demorou, eu quero que conheça minha namorada Angie. — Eu olho confuso para Antoni e então olho para Gustavo que me dá um sorriso de quem diz “essa é a notícia.” Eu limpo a garganta e então cumprimento Angie, ela é realmente linda e Antoni a olha como se ela fosse desaparecer a qualquer momento da sua frente.
Sorrio para Antoni e ele entende o que meu sorriso que dizer. “você foi laçado pelas bolas meu amigo.” O mais galinha de nós três agora oficialmente comprometido.
— Essas são Alícia e Sophia, amigas de Angie.
Eu cumprimento Alícia e vejo o quanto Gustavo está na dela, ela está de pé me cumprimentando e o idiota não tira os olhos da bunda dela, Alícia parece saber e o provoca, sorrio entendendo o momento e quando é a vez de cumprimentar Sophia ela não se levanta apenas me diz um oi incomodada.
Ela, Angie e Alicia trocam um olhar de quem diz saber quem sou, o único lugar que sobrou na mesa foi ao lado de Sophia e é ali que eu me sento.
Seu perfume mexe com cada nervo do meu corpo e meu pau pulsa de saudade da sua boceta gulosa. Trocamos um olhar silencioso e sei que mexo tanto com ela quanto ela mexe comigo.
— Então Antoni esses são os seus amigos? — Pergunta Angie tentando puxar assunto mas sei que eu não me importo com o silêncio se eu puder só olhar para a mulher ao meu lado. Do outro lado da mesa é o contrário, Gustavo está mexendo com Alicia e sei que ele está provocando-a pelo jeito que ele dá seu sorriso sedutor e ela segura um garfo tensamente em uma das mãos.
— Sim somos velhos amigos e eu admito que não os apresentei a você quando estudávamos juntos na faculdade por que eu não os queria te olhando, você era meu segredo. — Angie e Antoni trocam um sorriso apaixonado e um garçom aparece para anotar nosso pedido.
Depois que o garçom anota nossos pedidos eu me viro para Sophia e ignorando todo mundo na mesa digo:
— Eu quero conversa com você.
— Acho que já falamos tudo o que tínhamos de dizer um ao outro.
— Eu não disse tudo. — Confesso deixando minha mão sair de cima da mesa e passear pela coxa dela sobre o vestido.
Ela engole um gemido e eu sorrio vendo-a se conter, eu quero explorá-la com meus dedos e minha mão desliza para entre as pernas dela e toca o tecido da sua calcinha.
Estou indo bem e todos estão indiferentes quanto ao que estou fazendo até eu bater com o joelho na mesa ao sentir a mão de surpresa de Sophia sobre meu pau duro dentro da minha calça.
— Você está bem? — Angie pergunta para mim e eu digo um sim envergonhado. Antoni sorri e eu sinto vontade de fazê-lo engolir o sorriso. O bastardo sabia o que eu estava fazendo.
A mão de Sophia não deixou meu pau e eu estou quase engasgando de prazer.
— Você não é o único que sabe provoca Sr. Sharpe. — Ela sussurra no meu ouvido e eu engulo em seco.
— Agora retire sua mão da minha calcinha agora mesmo ou então eu o faço gozar nas calças. — Eu nunca a ouvi falar tão séria, eu faço o que ela pede. Sua mão faz um sobe e desce lentamente no meu pau antes de soltá-lo e eu trinco o maxilar pra não gemer.
Ótimo, a noite que achei que seria chata e que ignoraria minha companhia estava se mostrando ter tomado outro rumo, eu jamais conseguiria ignorar a mulher ao meu lado e tinha certeza de que na mesa Antoni não era o único laçado pelas bolas.
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Deliciosa Tentação. #Conto02 ( COMPLETO.)
Short StoryDepois de receber uma ligação de uma das agências de marketing mais conhecidas do Brasil e ser uma das escolhidas pra uma vaga de gerente de Marketing, Sophia Clay não esperava nada menos que um bom desempenho de si mesma, o único problema é que não...