Deliciosa Tentação. #Conto02 ( COMPLETO.)

Capítulo- 06 Bônus Alícia.

Se eu pudesse definir Gustavo Saint em palavras eu o definiria como um galinha conquistador de sorriso fácil.

O homem além de ter olhos azuis e um corpo de fazer qualquer mulher babar tem o papo de derrubar avião.

Ele cismou comigo no momento em que me viu chegando com Sophia ao Bela Sintra, a única falta de sorte dele é que eu já conheço seu tipo. Ele quer sexo casual e quente e eu quero distância do seu tipo.

Seu único defeito é achar que eu sou como as outras mulheres que ela já pegou.

Durante todo o jantar ele me provocou com perguntas inapropriadas como, por exemplo: "você gosta quando beijam seu pescoço? Ou quando te fodem com os dedos?"

Perguntas sujas e diretas que deveriam me deixar chateada e com raiva, mas que por algum motivo me deixa molhada e com vontade de beijá-lo.

Sophia escolheu ir com o Leonardo para a boate e eu bem sei que com um homem daqueles e a história dos dois eles pegaram o caminho no rumo do quarto mais próximo.

Sentada no carro com Gustavo eu o vejo dirigir, seus músculos bem desenhados pela roupa que veste me faz ter pensamentos nada puritanos.

— Você é bastante silenciosa, será que é assim na cama também? — Mais uma de suas perguntas que me fazem molhar a calcinha.

— Acho que você não saberá isso. — Minha resposta coloca um sorriso no rosto dele e sei que ele gosta desse tipo de joguinhos.

— Tudo bem, eu sei que não temos a menor chance de ficarmos hoje então que tal sermos amigos?

— Você fode suas amigas?

— Só se elas quiserem. — Responde ele me lançando um rápido olhar intenso.

Ficamos em silêncio o resto do caminho até a Seven Six, quando saímos do carro Angie e Antoni já estão nos esperando.

— Sophia foi direto para casa. — Avisa Angie e nós duas trocamos um sorriso sabendo bem para qual casa nossa melhor amiga foi.

Entramos na boate e vamos para a área VIP, uma música de David Gueta toca colocando todos para dançar na pista debaixo da área VIP, Antoni e Angie saem para a pista, eu e Gustavo ficamos na nossa mesa bebendo.

— Quer dançar? Eu prometo não deixar minha mão descer demais. — Brinca ele e eu sorrio tomando meu drink, tenho a ligeira sensação de que estarei me arrependendo de aceitar esse convite quando estivermos perto demais um do outro.

— OK, vamos lá. — Nos levantamos e vamos para a pista de dança bem no momento em que o DJ troca a música para uma na batida sexy e quente.

Estou dançando e me deixando levar pela música quando sinto Gustavo segurar minha cintura e sua boca quente encontrar meu pescoço.

— Tentei manter minhas mãos longe mas... — Droga sua bunda é a porra de um pecado para os meus olhos.

Eu solto um gemido quando ele beija meu pescoço e me puxa mais para ele me fazendo sentir sua ereção no meu traseiro.

Não sei o que estou fazendo e acabo me entregando ao nosso momento, eu meto minha bunda na sua ereção enquanto danço e o deixo explorar meu corpo.

Logo estamos cara a cara um com o outro e nos beijamos intensamente esquecendo-nos de todos ao redor e até da música.

Seus lábios devoram os meus e nossas línguas duelam pelo controle um do outro, estou na maldita seca alguns meses e culpo meu ex por isso, Brad, o canalha me traiu com uma garota qualquer e eu me pergunto se eu não era o suficiente pra ele.

Eu fazia de tudo para agradá-lo na cama e não negava fogo, o bastardo também não ficava por baixo, Brad tinha um pau que me fazia chorar de tesão, mas agora sentindo o quanto Gustavo está duro por mim repenso seriamente meus pensamentos sobre Brad, Os dois são totalmente diferentes, a pegada de Gustavo é quente possessiva e faminta como se estivesse com sede a muito tempo e só agora encontrasse sua fonte.

Estou sem folego e com a calcinha encharcada de prazer quando Gustavo coloca uma mão por baixo do meu vestido me arrancando um gemido.

Seu dedo afasta minha calcinha de lado e quando toca minha boceta sufoco um grito de prazer.

— Você me quer na sua boceta?

— Devemos parar, tem muita gente nos olhando.

— Responda minha pergunta.

— Sim.

— Você gosta desse jogo Alicia, gosta de se fazer de difícil e ter controle sobre si mesma, mas adivinha? Eu quero quebrar cada barreira sua e entrar fundo em você. — Ele conclui o que diz me penetrando em uma só estocada com dois dedos dentro de mim.

— É melhor você sufocar seus gemidos enquanto te faço gozar senão todos saberão o quanto você gosta de ser fodida em público. — Se fosse possível eu me sentir ainda mais molhada aquele era o momento. Gustavo estava me colocando à beira do êxtase na frente de várias pessoas e não estava me importando nenhum pouco.

O que eu precisava naquele momento era gozar e a cada vai e vem dos dedos grossos dele em mim me arrancavam um gemido carregado de tesão.

— Mais rápido. — Ele sorri no meu pescoço e morde minha orelha me fazendo gritar quando chego ao orgasmo que tanto precisava.

Estou tremendo e me sentindo fraca nos braços dele, a música continua tocando e as pessoas ao redor parecem tão ocupadas quanto nós.

— Seu gosto é maravilhoso. — Diz ele chupando os dedos me fazendo aquecer novamente de desejo.

Ele me beija e eu estou perdida demais para dizer não aos seus lábios famintos e deliciosos. Saímos da pista de dança e então saio do meu torpor pós-orgasmo.

— Quer ir embora? — Sua pergunta me faz perceber o quanto estamos perto um do outro e eu me afasto.

— Sim mas não com você. — Ele franze o rosto confuso e eu o ignoro procurando por Angie e Antoni.

— Você muda muito depois de um orgasmo.

— Não é por que me fez gozar que eu vou para cama com você esta noite. — Ele parece em choque e eu sei que acertei em cheio seu ego.

— Antoni e Angie já foram, eles me viram te fazendo gozar com os dedos. — Ele agora está frio e tenso, mas também me olhando como se me quisesse pôr sobre sua perna e espancar meu bumbum.

— Eu pego um táxi.

— Eu levo você para casa. — Ele não me dá tempo para discutir, sua mão está na minha e ele nos guia para fora da boate até seu carro.
Quando estamos dentro do carro e o silêncio é demais para mim eu finalmente falo.

— Eu sinto muito por ter sido grossa.

— Tudo bem, você não vai assumir que gostou de ter gozado com apenas os meus dedos entre suas pernas e eu vou fingir que você não fodeu com a porra do meu ego.

— Não é você é só...

— Alicia essa é uma desculpa muito velha para você jogar para cima de mim, eu sou experiente o suficiente para saber que algum bastardo fodeu com seu coração, mas não me compara a ele, eu não escolho qualquer mulher pra dormir comigo e deixo bem claro os meus limites.

Eu fico sem palavras e decido me calar até chegarmos em frente ao prédio que divido com as meninas.

— Obrigado pela carona.

— Ok, boa noite Alícia. — Ele não me olha ao partir e me sinto um pouco magoada por ele fazer isso. Jogo esse sentimento de lado enquanto caminho para dentro do prédio, Brad já me foi decepção suficiente, a última coisa que quero é me apaixonar de novo.

Se você quiser o conto da Alícia e do Gustavo é só comenta um "Eu quero." gostou do capítulo? Deixa comentário e voto por favor.