Sem saída

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Hector

- MAS QUE MERDA!

Tinha aberto a porcaria daquele caderno por que? Como é que fui tão estúpido? Estava me sentindo um verdadeiro imbecil.
  Agora não adiantava reclamar, precisava achar uma saída, mas, antes, eu ía vasculhar tudo.
      Eu olhei folha por folha o caderno em cima da escrivaninha, em branco. Mas havia um pedaço de um adesivo da loja na capa. Guardei o caderno no bolso. Olhei a única janela daquele cômodo, era de vidro, mas, mesmo que eu quebrasse, não passaria por ali nem que quisesse. Apalpei as paredes, nada. Pensei em arrombar a porta, mas seria simples demais apenas arrombar.
    Cheguei perto da porta, não encostei. Quando coloquei a mão na maçaneta para ter certeza de que estava trancada, senti a eletricidade percorrer todo meu corpo. Foi um choque tão violento a ponto, de queimar minha mão.
     A dor estava insuportável, tirei a camisa e a enrolei na minha mão, não adiantou muita coisa, mas pelo menos evitava que a pele queimada tivesse contato com qualquer outra coisa senão o tecido.
   Peguei meu celular. Estava descarregado.

- Só pode ser brincadeira.

Afinal o que eu queria? Tinha pego ele já com a bateria baixa. Eu já estava vendo que a sorte não estava do meu lado. Que Deus me desse uma mãozinha então.

E como sempre uma históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora