Chá e biscoitos com um carteiro louco

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Elise

Fiquei em choque não sabia o que fazer, olhei pra ele por dois segundos depois do tapa e tentei me levantar. Ele segurou minhas duas pernas e me arrastou para o centro da sala, peguei a arma do meu bolso e apontei pra ele.

O desgraçado chutou minha mão e me fez arremessar a arma pra longe, dei um grito de dor. Depois disso ele me deu um soco e eu apaguei.

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Quando acordei, estava amarrada em uma cadeira na frente de uma mesinha cheia de objetos na sala. Demorei um pouco pra perceber que os objetos eram instrumentos de tortura.

O carteiro assassino estava de costas pra mim, ele se virou e eu entrei em pânico.

- Ah, então você já acordou?

Gritei o mais alto que eu conseguia mas eu estava amordaçada.

-Shhhhh, silêncio criança! Quer acordar os vizinhos?

Depois disso ele riu como um louco, uma gargalhada alta e sincera. Chegaria a ser contagiante se ele não quisesse me torturar ou me matar e se estivéssemos tomando chá com biscoitos.

- O que foi? Você não achou engraçado?

Ele chegou perto se apoiou nos braços da cadeira e me olhou nos olhos.

Eu não conseguia olhar pra ele sem sentir medo, eu estava tremendo e algo me dizia que ele estava decidido a me matar de forma lenta e dolorosa.

- Eu não quero que sinta medo. Não gosto de quando as pessoas sentem medo de mim, afinal é um trabalho lindo que eu faço. Eu faço as pessoas sofrerem para terem um descanço eterno.

Não sabia o que fazer, eu estava em pânico, comecei a chorar.

- Ah não, não, não, não, não, você não precisa chorar, estravaze o medo dando gritos de dor quando eu usar o que está em cima daquela mesa.

Ele se virou pegou uma agulha da espessura de um prego e tirou minha mordaça.

E como sempre uma históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora