Elise
Ele tirou minha mordaça, segurou minha cabeça, abriu minha boca a força e atravessou aquela agulha na minha língua, bem devagar.
Eu gritava. Não podia fazer nada, gritava de dor, e ele ria alto, gargalhava como uma criança brincando.
Eu estava com muito medo, não conseguia parar de tremer, e enquanto ele retirava a agulha lentamente da minha língua eu gritava e pensava no que poderia vir a seguir.
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Depois de outros métodos de tortura, ele pegou um saco de plástico.
É agora ele vai me matar.
Ele colocou o saco em minha cabeça, e novamente eu gritava desesperada por ar. Eu estava morrendo sufocada.
É uma angústia inesplicável.
Você sabe que existe ar fora mas não consegue respirar, e quanto mais você tenta, mais o saco te asfixia, e você se desespera, e tenta de todas as maneiras respirar mas tem algo impedindo.
Minha visão começou a ficar embaçada, eu já não conseguia mais me mover, tudo começou a ficar escuro.
Meu Deus, é assim que eu vou morrer? Sem nem saber por que meu irmão fez aquilo? Sem viver metade das coisas que eu deveria?
Quando eu já estava prestes a desmaiar, ele tira o saco da minha cabeça, respiro fundo como se fosse a primeira vez que eu fisesse isso, e começo a tossir e a chorar.
Quando normalizei minha respiração ele novamente colocou o saco em minha cabeça.
Alguém me ajude.
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E como sempre uma história
RandomO mistério prevalece, o amor é cultivado, e a mágoa se transforma