Cap. 16

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Pov's Alana

Alana: Dilyan, deixa eu brincar também. - cruzo os braços.

Dilyan: Alana, você não sabe jogar basquete. - fala e joga a bola na cesta.

O Diego aparece correndo até a gente e rouba a bola do Dilyan e sorrir com seus dentes branquinhos e perfeitinhos.

Diego: que foi pirralha, quer levar bolada? - ele fala rindo.

Mamãe me disse que quando um menino fala mal de você, ele só está disfarçando que gosta de você, Diego disfarça bem.

Alana: eu não vou levar bolada. - balanço minhas chiquinhas.

Diego: claro que vai, você só tem 8 anos. - joga a bola na cesta mas erra. - que merda, tá vendo Alana, você me desconcentra, sai daqui vai brincar com suas bonecas e nós deixe em paz, garota chata.

Saio correndo dali até a minha mãe...

[...]

Xxxxx: será que ela vai acordar? - alguém pergunta bem perto.

Xxxxx: claro que vai amor, ela é forte. - reconheço essas vozes, é da minha mãe e do meu pai.

Amanda: claro que é, minha pequenina. - sinto ela passar a mão no meu cabelo.

Tento abrir os olhos mas parecia que eles estavam colados pois com mais que eu me esforce não consigo, tento mover outras partes do meu corpo.

Henry: amor, os dedos dela, eles estão se mexendo. - ele fala e logo sinto alguém entrelaçar as suas mãos com as minhas.

Amanda: Alana filha, você está me ouvindo? Por favor acorde filha. - ela fala.

Tento novamente abrir os olhos, que merda por que eles não me obedecem? Movo novamente os dedos apertando a mão da minha mãe, me sinto confortável com ela aqui e poder ouvir sua voz suave é como se a agonia de não conseguir abrir os olhos passasse.

Henry: vou chamar os médicos. - ouço ele se afastar.

Minha mãe continua a segurar a minha mãe, logo ouço passos.

Xxxxx: o que aconteceu?

Amanda: olhe doutor , ela está segurando a minha mão. - ela fala.

Sinto mãos frias segurar o meu braço.

Médico: Alana você está me ouvindo? - pergunta.

Como se eu pudesse responder.

Médico: aperte a mão da sua mãe se sim. - fala e eu aperto a mão da minha mãe. - OK, agora não se esforce, pais vocês poderiam sair para eu fazer uma breve consulta?

Logo eu sinto a mão da minha mãe soltando a minha depois disso tudo ficou em silêncio. Eu queria saber onde estou, deve ser no hospital já que tem um médico aqui.

[...]

Consigo abrir os olhos finalmente, a luz do local invade a minha visão fazendo com que eu fechasse um pouco os olhos, sinto uma grande dor pecorre meu corpo quando eu me ajeito na cama.

Alguém entra na sala, era o Diego, o mesmo estava usando um gorro cinza que deixava um pouco do seu cabelo para fora, uma calça jeans preta rasgada no joelho e uma blusa branca com alguns desenhos ela era um pouco grande e ele usava um coturno preto. O mesmo estava com um copo de café na mão e quando me ver vem correndo até mim deixando o copo na mesinha.

Diego: finalmente você acordou. - me abraça.

Alana: a quanto tempo estou aqui? - pergunto assim que ele me solta e se senta do meu lado.

Diego: três dias. - ele fala e eu Arregalo os olhos. - você se lembra do que aconteceu? - nego. - segundo o garoto que te atropelou, você saiu correndo na frente do carro dele, não deu para frear...Por acaso você quis se matar?

Alana: eu tenho cara de que quero me matar? Não responda. - falo.

Olho para minha situação, perna engessada, braço com alguns arranhões e cabeça enrolada com ataduras, OK estou linda.

Diego: nunca mais eu deixo você sair sozinha. - ele fala e eu reviro os olhos.

Alana: foi só um acidente e olhe...Estou viva. - fala sorrindo falsamente.

Diego: esteve morta por três dias. - ele se levanta e pega novamente o seu copo bebericando um pouco do seu café. - vou chamar o carinha que tá cuidando de você.

Alana: o médico.

Diego: exatamente. - fala e sai.

Alguns minutos depois o médico chega sorrindo, com seu jaleco braço e cabelos grisalhos, um pouco gordinho.

Médico: sabia que iria melhorar. - vem até mim. - ontem mesmo estava mexendo a mão, se não acordasse hoje, ainda essa semana acordava.

Alana: eu já posso ir para casa?

Médico: não, não por enquanto. - reviro os olhos. - só tenho que fazer alguns exames em você.

A porta se abre e minha mãe vem até mim com os olhos cheios de lágrimas.

Amanda: meu amor. - alisa meu rosto. - que felicidade te ver acordada. - vejo algumas lágrimas em seus olhos.

Henry: quantas vezes eu já te falei mocinha para não correr na pista?

Amanda: Henry, agora não é hora de sermão, deixe para fazer isso em casa. - beija minha testa coberta.

Médico: eu ainda tenho que fazer alguns exames nela, talvez amanhã ela possa ir para casa. - fala nos chamando atenção.

Amanda: filha, eu e nem seu pai poderemos ficar aqui com você mas o Diego vai. - fala.

Henry: mas amanhã estaremos aqui para te buscar.

Ficamos mais um tempo conversando até que meus pais vão para casa e eu fico no quarto com o Diego, o mesmo está em um canto lendo.

Espera, se eu fiquei três dias dentro desse hospital e o meu encontro com o Diego?

Alana: Diego. - o chamo e o mesmo olha para mim. - e o nosso...Quer dizer, a gente no ia sair? - falo e ele sorrir de leve.

Diego: íamos, mas você inventou de se jogar na frente do carro... Então eu levei a Melanie. - ele fala e eu arregalo os olhos.

O QUÊ? O ENCONTRO QUE ERA PARA SER MEU ELE LEVOU AQUELA BARANGA?

Diego: eu gastei muito para desperdiçar.

Alana: e como foi o encontro? - engulo em seco.

Diego: foi legal. - ele fala sem tirar os olhos de mim. - mas não se preocupe que farei um outro encontro para você, ainda ganho essa aposta e você irá fazer o que eu quiser. - se encosta na cadeira e volta a ler

Eu em, garoto louco.

Sinceramente Apaixonados - Decepções AmorosasOnde histórias criam vida. Descubra agora