Sinceramente Apaixonados - Decepções Amorosas

Cap. 11

Pov's Alana

Chego em casa animada para mostrar meu cabelo para os outros, abro a porta de casa e entro.

Alana: MÃE, CHEGUEI! - falo subindo as escadas. - PAI!

Diego: eles saíram. - fala atrás de mim.

Alana: poxa, queria mostrar meu cabelo para eles e você Diego, o que achou? - falo e ele me observa.

Diego: ridículo. - fala e eu fecho a cara.

Alana: vou ter que esperar meus pais mesmo. - falo passando pelo mesmo.

Diego: espera. - segura a minha mão e me puxa fazendo eu ficar bem perto do mesmo. - combinou com você.

Pelo fato de estarmos bem próximo, o meu metabolismo parece parado.

O Diego passa a mão em meu braço o que me fez arrepiar.

Diego: ainda sente algo por mim sobrinha? - fala.

Alana: me...larga. - ele me solta mas eu continuo no mesmo lugar.

Diego: já te soltei, não vai sair?

Sem falar nada eu me viro e saio rapidamente dali, vou até a sala e me deito no sofá.

Eu não posso está voltando a gostar dele, NÃO POSSO! Uma é que ele nunca vai querer ficar comigo e se ficar, não vai ser nada sério, esse amor não é recíproco. As vezes eu queria ser igual a "Dora" de procurando Nemo", se esquecer das coisas mais especificamente do Diego.

Vejo o Diego sair de casa apenas de bermuda e segurando um balde e uma esponja (ele vai tomar banho do lado de fora?)
Me levanto e vou também até lá, sai de casa e o procuro pelo jardim, quando passo pela garagem um jato d'água é jogado na minha cara.

Alana: Diego! Seu idiota, olha o que você fez! - falo e ele se acaba na risada.

Vou até o mesmo e aproveito que ele está distraído rindo dá minha cara e tomo a mangueira de sua mão. Ele para de rir e olha para mim, molho o Diego e acabamos com uma disputa de quem fica com a mangueira o que acabou com ele ganhando já que é mais forte que eu.

Ele volta a lavar o carro e eu me sento no chão olhando o mesmo. Quando ele acaba de lavar, vem até mim e se senta do meu lado.

Diego: gostou do banho? Aposto que foi o primeiro que tomou nessa semana. - fala tentando irritar.

Alana: não me compare a você Diego. - viro para o mesmo.

Nossos rostos estão bem juntos um do outro e nós dois ficamos nos encarando, mas o que EU fiz em seguida me fez se arrepender amargamente, eu dei um beijo estalado no mesmo e me afastei logo em seguida.

Alana: ai meu Deus o que eu fiz. - tapo a minha boca.

Fazia anos que eu esperava esse beijo, mesmo que foi um selinho, mas esperava. Porém não vindo dá minha parte e sim da dele, aposto que agora ele está me achando uma oferecida.

Me levanto e saio correndo dali, ouço ele me chamar mas eu não dou atenção, entro em casa e corro para o meu quarto fechando a porta do mesmo, não sei mas estou com aquela sensação que fiz uma coisa horrível, mas um beijo não é horrível, na verdade foi bom tocar naqueles lábios dele, mas se ele contar para minha mãe ou até mesmo para o meu pai vai ser o meu fim.

Alguém bate na porta me dando um susto, eu sei que é o Diego pois não tem mais ninguém em casa.

Diego: que foi Alana, por que saiu correndo daquele jeito? - fala do outro lado.

Alana: desculpa, por favor não conta para a minha mãe. - peço e nesse momento ele abre a porta.

Diego: por que eu contaria? - fala entrando no meu quarto.

Alana: sei lá, você me odeia.

Ele levanta uma sombrancelha e eu continuo...

Alana: e também você é meu tio.

Ele levanta a outra sombrancelha deixando as duas levantadas.

Diego: eu não vou contar. - me sinto aliviada. - sei que você gosta de mim dês de pequena e você não aguentou ficar perto de mim sem antes me roubar um selinho. - fala.

Alana: eu não gosto de você, eu gostava. - falo.

Não sei se isso é uma mentira ou não, meus sentimentos estão muito confusos dês de quando eu voltei para cá e morar com ele na mesma casa não melhora nada.

Diego: uhum tá, vou fingir que eu acredito. - cruza os braços.

Alana: e se eu ainda gostasse de você em, o que mudaria? - sou direta.

Ele não responde apenas fica me olhando.

Amanda: filha, Diego, cheguei! - minha mãe grita. - vocês estão aí em cima?

Alana: anda, sai do meu quarto. - o empurro para fora e fecho a porta. - sua resposta é nenhuma mesmo. - sussurro para mim mesma.

Vou para o banheiro e tiro a minha roupa molhada vestindo uma seca em seguida, saio do quarto e desço encontrando a minha mãe agachada pegando algo debaixo da mesa, quando ela vai se levantar, bate a cabeça na ponta da mesa.

Amanda: merda. - esfrega a mão no local atingido.

Alana: a senhora está bem? - pergunto.

Amanda: sim filha, estou. - fala e só agora repara em mim. - nossa filha, tá linda, tava com medo de você ficar careca.

Alana: não mãe, um dos sonhos de Ian é ser cabeleireiro.

Amanda: e quantos sonhos ele tem?

Alana: muitos. - rimos.

O Diego desce as escadas e meus olhos focam no seu abdômen nu, juro que quase babava ali mesmo.

Amanda: Diego! Onde está a sua camisa, isso é jeito de descer? - o repreende.

Diego: estou em casa, você mesma falou. - beija o seu rosto.

Alana: mãe, está calor aqui não? - falo e os dois olham para mim, logo eu percebo o que eles devem está pensando. - e..u vou lá pra fora. - saio correndo literalmente para fora.

Pareço uma ridícula agora.