Cap. 17

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Pov's Alana

Acabo de me arrumar com a roupa que meus pais trouxeram, saio do banheiro com a ajuda das minhas moletas e o meu pai, a minha mãe, o Diego, Ian e o médico estavam me esperando.

Alana: finalmente vou sair desse inferno. - levanto as mãos para cima.

Amanda: filha não fale isso, graças a esse lugar e o doutor  você está viva. - coloca as mãos na cintura.

Alana: desculpa mãe, e doutor. - não sei o nome dele.

Médico: tudo bem, o que importa é que você está bem. - ele sorri.

Ian: amiga, amei sua moleta rosa, você me dá depois? - pede e todos ali riem.

Diego: se você quebrar a perna sim. - responde por mim.

Ian: aff. - cruza os braços e olha para o teto.

Saímos do quarto depois do médico passar alguns remédios para mim, não sei pra que, não sinto mais dor. Encontro a Melanie sentada na sala de espera, quando nos ver corre e me abraça.

Melanie: graças a Deus você está bem, estava tão preocupada. - se afasta e me olha. - sua única sorte foi que você vai fazer as provas mais tarde.

Alana: pois é, a única. - falo apertando as moletas com a mão.

Ela vai até o Diego e beija o seu rosto e fica do seu lado.

Melanie: depois eu tenho que te contar uma coisa. - fala para mim.

Eu até já sei o que é, o mal dá Melanie é que tudo de bom que acontece com a mesma ela vem me contar e eu claro, sou obrigada a ouvir.

Chegamos no estacionamento e ficamos divididos em dois carros: eu, minha mãe, meu pai e Ian em um e Melanie e Diego em outro.

Alana: Ian, você faz um favor para mim? - sussurro para o mesmo.

Ian: claro, fala.

Alana: vai no carro do Diego e impede de ele e a Melanie se pegarem, faz qualquer coisa, por favor. - imploro e ele pisca um olho para mim.

Ian: pode deixar. - beija o meu rosto e sai até o carro do Diego. - Diego seu lindo, eu vou no seu carro. - fala e já entra no carro sem autorização.

Eu amo esse meu amigo.

[...]

Chegamos em casa e meu pai me ajuda a ir até o meu quarto, me sento na cama e a Melanie entra no meu quarto fechando a porta e ficando nós duas sozinhas.

Melanie: Alana eu...

Alana: primeiro você poderia me ajudar a tomar banho? - falo apontando para o meu pé quebrado antes que ela fale algo sobre seu encontro.

Melanie: claro, vou escolher uma roupa para você. - vai até meu guarda roupa.

Depois de ela me entregar a roupa eu entro no banheiro e tomo o banho mais demorado que já tomei, demoro um século vestindo a roupa e saio me sentando na cama e preparando meu psicológico para as falas de Melanie.

Melanie: o Diego me levou para  fazermos um picnic no Regent's Park e acredite se quiser mais foi com a cesta de picnic da tradicionalíssima Fortnum & Mason. Foi muito romântico e olhe que foi do nada, dois dias depois que você foi atropelada, ele foi até mim no colégio e fez o convite, aposto que foi o começo de uma relação. - ela fala suspirando no final.

A claro, eles foram comemorar o meu acidente, enquanto eu estava lutando pela vida, eles estavam curtindo.

Alana: que legal. - falo nada empolgada.

Melanie: pensei que você era igual as outras amigas e dizer "nossa amiga, já shippo vocês dois, vocês formam um lindo casal", por acaso você tem alguma coisa contra o nosso relacionamento?

Tenho.

Alana: eu não, é que eu estou muito cansada e minhas costas dói, mais eu desejo tudo de bom para vocês. - só que não, eu quero que você caia de um precipício e morra.

Melanie: oh me desculpe. - se levanta da minha cama. - então depois nós conversamos. - me abraça e sai do meu quarto.

Me conserto na cama e tento dormir, um turbilhão de pensamentos vem até mim, tento dispersar todos e fecho os olhos não demorando muito para dormir.

[...]

Acordo com alguém fazendo cafuné no meu cabelo, não abro os olhos para aproveitar o carinho, mas logo a pessoa para.

Alana: continua. - falo e abro os olhos dando de cara com o Ian.

Ian: não sou sua empregada. - olho para o meu criado mudo e encontro uma sopa. - sua mãe quem fez. - se refere a sopa.

Alana: só podia ser. - me sento na cama e o Ian coloca o prato da sopa no meu colo em cima de uma mesinha. - o que faz, aqui?

Ian: cumprindo a minha missão. - se levanta e faz pose igual a do Super Man. - separando a Melanie do Diego e acredite... - volta a sua posição normal. - ele me agradeceu por isso.

Alana: as vezes eu tenho a impressão que ele gosta da Melanie e as vezes eu tenho a impressão que ele odeia a aproximação dela, tem hora que eu acho ele muito bipolar e tenho hora que eu quero mata lo por ter convidado a Melanie para um encontro que deveria ter sido meu. - começo a comer a sopa.

Ian: como assim um encontro que deveria ser seu? - senta do meu lado.

Alana: eu não te contei? O Diego me chamou para sair afirmando que o encontro dele vai ser melhor do que o do Lucca ( e claro que vai ser já que o Lucca só me levou para o cinema para eu assistir o filme que eu esperei o mês inteiro), voltando... Mas como eu sofri o acidente ele resolveu convidar Melanie para o MEU encontro.

Ian: maldito motorista que dirigia o maldito carro que atropelou a maldita Alana que te fez perder o maldito encontro que você iria sair com o maravilhoso Diego.

Alana: ei, por que ele não é maldito?

Ian: por que ele é maravilhoso.

Alana: e eu sou maldita? - coloco o prato da sopa um pouco mais vazio no criado mudo.

Ian: não mas também não é maravilhosa. - reviro os olhos. - mas a Melanie tem uma puta de uma sorte.

Alana: pois é, meu medo é que eles comecem a namorar.

Ian: claro que não vou, eu não shippo os dois e que eu não shippo não dá certo e eu shippo você com o Diego, #Diana.

Alana: Diana?

Ian: sim, é um trocadilho de Diego com Alana, gostou? - fala animado.

Alana: não. - sim.

Ian: problema é seu, eu não ligo. - ele fala e eu jogo o travesseiro no mesmo transformando tudo em uma guerra de travesseiros.






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