Cap. 57

1K 89 7
                                    

Pov's Alana

Meu pai e minha mãe estavam sentados lado a lado em um dos sofás e o Diego sentado no sofá logo a frente. Fiquei feliz em vê los mas também com medo do que está por vir.

Estava marcado de eles virem daqui a duas semanas.

Meu pai, vendo que eu não sairia tão cedo do meu lugar, veio até mim e me abraçou, eu não conseguir mover um músculo.

Minha mãe continuava sentada, chorando, não sabia o por quê.

Henry: vim te levar para casa, filha. - segura a minha mão e me leva até o sofá.

A Tati estava apoiada no balcão, observando tudo, com uma expressão que eu não consegui entender.

Alana: pai eu... - ele coloca o dedo na minha boca me impedindo de falar.

Henry: estava conversando com o seu tio antes de você chegar. - ele se senta. - sei que você gosta daqui e quer ficar porém... - ele olha para minha mãe e depois para mim. - vim te fazer uma proposta.

Alana: e qual seria?

Henry: se você vir conosco, sem nenhuma rebeldia... nós não daremos queixa a polícia do Pedro, por sequestro e pedofilia, sem contar dos seus outros crimes e iremos para Londres como uma família normal e esqueceram tudo o que aconteceu inclusive de eu ter pisado os pés nesse morro. - faz cara de nojo.

Alana: eu não acredito que o senhor está falando esse absurdo! Eu não vou ir embora daqui e nem abandonar o homem que EU AMO!

Henry: Alana ver se pensa direito, que futuro você tem morando nesse lugar? - aponta para a casa. - ser mulher de um traficante, correr o risco de levar uma bala perdida, ser uma drogada e olhe lá mais coisas terríveis que podem acontecer com você! E segundo, você não manda em si mesma VOCÊ É DE MENOR E VAI EMBORA HOJE MESMO DAQUI!

Amanda: Henry se acalme.

Henry: me acalmar? Você está vendo a estupidez que a sua filha está falando? Amar um marginal! EU NÃO TE CRIEI PARA ISSO!

Alana: Pai, o senhor tem que entender que eu quero viver a minha vida e não a que o senhor sempre planejou para mim, eu gosto daqui e sei me cuidar.

Henry: SABE SE CUIDAR MERDA NENHUMA! O QUE VOCÊ VAI FAZER QUANDO AQUELE MARGINAL TE LARGAR NA RUA?

Alana: NÃO CHAME ELE ASSIM! E ELE NUNCA VAI ME LARGAR!

Henry: não? Como a senhorita sabe? Como se garante? Alana, as únicas pessoas que te ama de verdade sou eu e sua mãe, sua família!

Alana: não é verdade! - meu choro já fazia meus olhos ficarem embaçados.

Henry: vamos embora filha. - me estenda a mão.

Alana: não!

Vejo os olhos do meu pai se tornar furioso.

Henry: por que não Alana? O que te prende aqui? Depois que irmos embora você irá esquecer essa ilusão.

Olho para minha mãe e ela assente, acho que é a hora de meu pai saber, respiro fundo e olho para o meu pai.

Alana: pai, eu estou grávida.

Levou um tempo para meu pai enteder o que eu tinha acabado de falar, logo depois deu um tapa em meu rosto me fazendo virar o rosto com a brutalidade.

A Tatiana correu até mim e o choro da minha mãe aumentou.

O Diego havia sumido.

Henry: vagabunda. - me deu outro tapa.

Amanda: Henry para. - meu pai empurra a minha mãe fazendo a mesma cair sentada.

Sinceramente Apaixonados - Decepções AmorosasOnde histórias criam vida. Descubra agora