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Todos os meses são trazidos mais prisioneiros, ou pessoas psicológicamente afetadas, como queiram chamar. Vêm num autocarro preto, conduzido por um homem de quarenta e poucos anos, com barba grande e preta e muitas rugas a provar os seus anos de vida. Desta vês estavam entre as novas pessoas internadas dois dos criminosos mais conhecidos da America. Não sei as suas histórias, não sei os seus passados, mas aqui parecem todos saber. 

Eu prefiro não me dar com ninguém aqui, apenas com os meus companheiros de quarto, Oli, uma rapariga que matou o filho que a mãe teve com outro homem sem ser o seu pai, e Jason, pelo que o acusão ele matou os dois empregados pegando-lhes fogo e livrou-se dos corpos dando-os aos animais, mas nada foi provado. Os dois criminosos implacaveis estam a vir para cá, todos estam no jardim da frente a sua espera, menos eu.

Eu chamo-me Lana, tenho 18 anos, estou cá a 2 anos, a minha história tem várias versões pelo que vejo que os mais coriosos deste citio falam. Ninguém aqui sabe aos certo a minha história. Apenas a Oli e o Jason sabem, ao inicio afastaram-se de mim por ter umas das piores histórias daqui, mas com o tempo voltaram a estar comigo. 

Olhei para a frente e vi a Oli puxar-me para o jardim também, o grande autocarro preto acabara de chegar e começaram a sair vários prisioneiros, o primeiro foi um dos dois mais falados. Vinha com quatro guardas a volta, tinha cabelo escuro assim como os olhos. Era de estrotura alta e com os abdnominais tão defenidos que se viam através dos relevo que deixavam na camisola. Sairão mais uns quantos, entre eles distacaram-se duas raparigas de 18 anos no minimo, que pareciam aterrurisadas, eram baixas, menos de 1,60m, uma morena e uma ruiva. No final de todos saio o outro tão aguardado, era louro, tenha olhos castanhos, e era dono de uma beleza incrivel, o seu cabelo era coberto de caracois, era alto mas não demasiado. Vinha acompanhados de quatro guardas, tal como o primeiro.

- Pelo que ouvi aquele chama-se Evan, e o primeiro que saio chama-se Jensen, o Evan é o pior deles os dois, temos de nos manter afastadas dele. - Oli enterrompeu os meus pensamentos. 

- Porque?

- Apenas tenta ficar o mais longe possivel dele.

- Okey. - Ela voltou para dentro e eu fiquei pelo jardim.

- Até no jardim o sol era cinzento, tal como aquele citio. - Pensei.

- Lana tem de ir para dentro. 

- Poque?

- Está na hora do jantar, a sua tarefa hoje é ajudar as cozinheiras, lembra-se?

- Esqueci-me por momentos, estava a admirar o sol e perdi a noção do que se passa a volta, esqueci-me de tudo.

- Venha então. 

Fui para a cozinha, ajudei a praparar as coisas para o jantar e ainda dei uma pequena ajuda no refeitório a arranjar os tabuleiros. 

Entre aquelas tarefas, reparei na quantidade de remédios que os reclusos eram obrigados a tomar, tudo a mando do médico responsavel por nós. Dr. Edward Toms, é um médico com 60 e poucos anos, tem um ar horrível, pior do que os prórpios pacientes doentes, fisicamente e psicológicamente. Dizem que ele é maluco, e volta e meia, dasaparecem pacientes diz que eles morrem e pronto, mas eu não me acredito nisso. Acho que tudo é mentira, ele faz algo com eles.

O que me chateia mais aqui é que as pessoas das suas familias não se lembram que eles estam cá,  quando supostamente morrem nem devem de ligar ou de chegar a saber sequer. Alguns estam preocupados com os familiares que cá estão, mas mesmo assim ninguém os tenta tirar de cá. 

- Lana, senta-te aqui! - Chamou-me o Jason, mas antes de me poder chegar perto uma pessoa sentou-se lá. Como estavam todos os lugares ocupados fui para a mesa mais afastada de todas, uma que ráramente é usada, e por isso está sempre fazia.

Estava a comer e ouso uma voz perto de mim, uma voz que me era disconhecida.

- Posso sentar-me aqui?

- Eu não mando nem na mesa, nem na cadeira, tu é que sabes. - Vi o novo rapaz, o tal Evan, fui antipática não por ser ele, mas porque é o meu feitio.

- Um simples sim chegava. 

- Eu gosto de prelongar as frases.

- Não te pareces muito com as pessoas daqui. Não pareces maluca.

- Caso não tenhas reparado agora também és daqui. - Levantei-me com o tabuleiro. - E para que saibas, a maior parte destas pessoas estam assim por causa de cá estarem e por causa dos medicamentos que lhes dão. Não tarda estás igual a eles, ou até pior. 

Saio do pé dele e fui para a sala de convivio antes que fosse hora do recolher.

Uma das freiras apróximou-se de mim e começou a falar.

- Lana, terás de mudar de quarto, irás para um dos quartos partilhados mas ficaras com dois dos novos cá. A Oli e o Jason vão ficar com as duas raparigas novas, por causa das idades. Tu irás para o quarto com o Evan e o Jensen.

- Então vão por-me com os piores de cá? Eu só tenho 18 anos, sabe? Eu não me sei defender.

- Também estás "rutolada" como uma das piores, estás no mesmo escalão de perigo que eles, e pelo que fizes-te defendarteás muito bem.

- Se aparecer morta já sabe que foi um deles. - Disse em tom de sarcasmo.

Passados uns minutos deu o toque do recolher, eram 21 horas e tinham de ir todos dormir. Eu fui para o novo "quarto", que é mais uma sela, e lá estavam os dois. A falar um com o outro.

- Olha a menina antipática.

- Ganho juiso e vai dormir. - Respondi ao rapaz de caracóis. - Idiota. - Susurrei.

- Pelo que ouvi dizer, fizes-te pior que nós para estares aqui, não queres contar a tua história? - Disse o rapaz dos abdominais.

- Ouve os rumores que percorrem por aquu, dopois vês se acreditas ao não.

- Diz lá boneca.

- Boneca o caraças, metam-se nas vossas vidas e dormam.

Apaguei as luzes e desliguei do mundo.

The Story behind his eyes [Slow Updates]Onde histórias criam vida. Descubra agora