Capítulo I - O casal da cafeteria

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Notas Iniciais: Olá Genteeem. Chegay com o primeiro capitulozinho!

Decidi que os capítulos serão breves. Não que eu não queira escrever muito, mas estou passando por um momento em que quero conhecer a minha escrita. Eu escrevo capítulos enormes na minha outra fanfic (Green Eyes), então resolvi escrever curtinhos desse aqui pra ver no que dá. Isso aqui pretende ser shortfic, mas se as ideias me possuírem quem sabe não fica uma fanfic com vários capitulozinhos? Hehe.

Bem, sem mais enrolação. Espero que vocês gostem!

Boa leitura :3

[Capítulo betado por vocês sabem quem <3 {Alie mozona}]


Cubra os pontilhados. Lia-se na folha branca da atividade do jardim de infância. Apesar de fazer anos, lembrava-me perfeitamente do dia em que me apaixonei por James Potter.

A professora estava sentada à sua mesa preparando alguns enfeites de natal para enfeitar a sala, e eu estava na mesma mesa que o pequeno James. Ele era extremamente inteligente e sempre acabava a tarefa primeiro. Pena que as coisas se reverteram no futuro, não é mesmo? (Ou pelo menos eu o ultrapassei).

Pode parecer estúpido, mas cobrir pontilhados para formar frases era difícil para mim na época. E, na maior inocência, eu lhe pedia ajuda, afinal, éramos melhores amigos. Depois das mãozinhas de Potter eu não demorei muito a aprender a ter uma boa coordenação. A partir daí os traços dos desenhos ficaram ainda mais firmes, assim como os laços da nossa amizade.

Uma das coisas mais importantes na minha vida é a arte. Tanto a música, quanto a dança ou qualquer tipo de expressão que venha do interior de alguém. No meu caso, a minha grande paixão é a pintura. Desde aquela época sempre fui muito dedicada a pintar revistinhas para colorir, desenhar coisas que gostava. Minha mãe sempre me incentivara em tudo o que eu fazia e hoje faço o último semestre do ensino médio, prestes a ingressar na minha faculdade de artes plásticas. E, mesmo que todos à minha volta fizessem uma cara de "achei-meio-pombo" quando falo que estou seguindo esse caminho para a minha vida, eu não me deixo abalar; afinal, para quê se importar com a opinião alheia sendo que você faz o que ama?

Contornava as olheiras com pinceladas suaves o lindo rosto de Sirius Black. Tentava terminar aquele quadro há semanas, mas sempre que tentava fazê-lo, acabava com as mãos trêmulas, mal conseguindo traçar uma simples linha. Seria por que fora James Potter quem o encomendara? Muito provavelmente.

Dentro de algumas semanas seria o aniversário de Sirius. James, como seu melhor amigo, decidiu dar a ele um presente um pouco diferente. Não o conhecia muito bem, mas de acordo com o histórico montado a partir do meu banco de dados sobre stalkear tudo que se relacionasse à vida de James Potter e seus afluentes, Sirius era um cara do povão. Era estranho pensar que ele pudesse gostar de uma pintura – sendo ele como é – mas quem sou eu para contrariar, não é?

Quando deram onze horas, organizei os pincéis e as tintas e larguei tudo do jeito que costumava fazer. Era hora de ajudar mamãe no café. Papai morava com outra mulher e não era fácil para ela cuidar do Evans' sozinha. Eu, como sua filha, não tinha apenas a obrigação, mas a ajudava por prazer. Era muito gratificante prestar apoio à mamãe quando tudo o que ela sempre fez foi fazer o mesmo por mim (muito mais, aliás).

Enxaguei minhas mãos apressadamente e calcei meu par de botinas, dando uma breve espiada no relógio da cozinha antes de partir.

O dia era muito agradável lá fora. Sempre adorei morar em Paris, não só pelos monumentos históricos de tirarem o fôlego, mas pela vibração incrível que tinha aquela cidade. Avistei Marlene McKinnon do outro lado da rua, ela estudava na mesma sala que eu nas aulas de Arte, parecia legal, mas atravessei a rua a fim de ignorá-la, não estava muito no pique de socializar, principalmente com pessoas que não conheço. Além disso, eu estava atrasada.

Betrayed Friendship - JilyOnde histórias criam vida. Descubra agora