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Maya Daddario

  Ao chegar no colégio, Taylor veio até mim. Me puxando para um canto mais parado.

- O que foi, garoto? - Pergunto e ele me olha

- Maya, você tem que me ajudar...

- Em quê? - Questiono.

- Eu tô ficando maluco! - Diz e eu rio.

- Desembucha, Taylor

- Física está me deixando louco. - Fala e eu reviro os olhos.

- Era isso? - Pergunto rindo

- Sim, e trate de não rir - Gargalho - Maya!

- Tá bom, tá bom...Desculpe - Digo, me controlando - É que você veio assim...Eu pensei até que tinha acontecido alguma coisa.

- Aah - Murmura e andamos para a sala - Lembre do nosso trato

- Tá - Dou de ombros

  [...]
Quando as aulas acabam, Taylor vem até mim.  Iríamos estudar em sua casa.

- Você não tem nada pra fazer, certo?! - O olho - Não importa! Vai estudar comigo, de um jeito ou de outro. Eu tô fodido em física - Rio

- Você é tão idiota - Falo e ele ri

- Você não é tão calada assim, Maya. O que está havendo? - Dou de ombros - Pode ir contando

- Meu pai vai viajar, de novo. E dessa vez por quase um mês - Reviro os olhos

- Que chato - Comenta e eu assinto

  As vezes, eu hesitava em falar sobre meu pai, para o Taylor porque isso o deixava meio cabisbaixo.
   Ele foi adotado por uma mulher, que agora é divorciada e quase não para em casa. 
   Ele, as vezes, ficava estranho do nada. E eu sabia o porquê. Ele se sentia só. Como se ninguém se importasse.

- Ei! - Ele estala os dedos em minha frente - Você parou de andar

- Desculpa - Balanço a cabeça

- Você tá preocupada? - Fala e o olho - Ele sempre volta, Maya, e dessa vez não vai ser diferente

- Tay, não vamos falar sobre isso - Digo e chegamos em sua casa -  Tia Deli está aqui? - Ele nega

- Esqueceu que hoje ela trabalha o dia todo? - Ele fecha a porta - Vamos logo

Andamos até o seu quarto e eu me sento em sua cama. O esperando pegar as suas coisas.
   Meu celular toca, era meu pai.

Pai: Princesa?

Eu: Oi, pai

Pai: Eu tenho uma notícia nada boa, Maya

Eu: O que foi?

Pai: Quando eu chegar em casa, te conto

Eu: Mas pai...

Pai: Por favor, isso não é para se contar pelo telefone. Eu te amo, beijos

Ele encerra a ligação antes que eu pudesse falar algo.

- Que foi? - Questiona

- Ele quer falar alguma coisa comigo - Digo

- É algo preocupante?

- Não é boa coisa - Digo e pego meu caderno - Então. Quais são as dúvidas?

- Todas - Arregalo os olhos

- Menino, o que você tem feito nas aulas de física? - Pergunto e ele fica totalmente sem graça, e suas bochechas se envermelham - Eu. Não. Creio

- Em quê? - Pergunta, ainda vermelho

- Você corou, Taylor - Digo boquiaberta e sentida. - É uma garota?

- Claro que não!

- O que aconteceu com o "eu não me apaixono"?

Não tô apaixonado, Maya. Credo! - Ele ri - Nunca me apaixonei

- Ata - Reviro os olhos

- Você já? Claro que já - Mando o dedo do meio pra ele

-Vamos logo ao que interessa - Ele se senta/deita ao meu lado - Se você dormir, eu te acordo com um balde de água gelada

- Você não seria capaz

- Seria sim - Rio - Você bem sabe disso

Acabou que, não conseguimos estudar, Taylor sempre ficava fazendo palhaçadas e olhando para onde não devia.

- Taylor! Olhe pra mim quando eu falar com você, não para meus peitos - Ele ri - Seu nojento

- Por quê você não me manda nudes? - Rio

- Seu idiota! - Bato nele - Já são três da tarde e não estudamos nada por sua causa

- Vai me dizer que não tá se divertindo? - Ele me cutuca e eu nego - Sou seu melhor amigo, te conheço

- Claro que conhece - Beijo sua bochecha

- Vamos comer, tô com muita fome

- Você sempre está

- Não te perguntei

- Você disse o quê? - Ele ri e me pega no colo - Você adora me pegar no colo

- Você é leve. E baixinha

- Ninguém tá te perguntando nada - Ele ri e desce as escadas comigo, me colocando no balcão - Taylor!

- O que é? - Eu aponto para mim e o balcão - Você não vai descer daí a não ser que eu te tire

- Abusado - Murmuro, o ouvindo rir

- Também te amo

Nudes | Taylor CaniffOnde histórias criam vida. Descubra agora