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*A cápsula se abre, chocando a todos*

Steyce estava completamente diferente; fisicamente, claro. Estava maior, mais torneada. Seus peitos pareciam ter inflado, assim como os braços e pernas que ganharam músculos graciosos. Também era notório o abdômen bem mais cheio e definido, não menosprezando a cintura fina, deixando sua silhueta perfeita.

Steyce estava completamente empapada de suor.

-Steyce. -Erskine a chama.

Na sala de cima, todos saíam para vê-la de perto.

-Não é que a magrela conseguiu. -Philips murmura.

Uma outra figura, ainda desconhecida, se mantinha sentada, sorrindo diabolicamente, que, ao se levantar, deixou uma caixinha de ferro na cadeira em que estava sentado. Não poderia significar algo bom...

Howina e Erskine ajudavam Steyce a se equilibrar.

-Conseguimos? -Ela pergunta.

Erskine meneia a cabeça e olha para Howina que sorri.

-Conseguimos.

-Sim, conseguimos. -Howina concorda.

Logo Carter está na frente dá garota. A olha de cima a baixo, surpreso e, ao mesmo tempo, feliz por ter dado certo e por Steyce continuar bem.

-Como se sente? -Ele pergunta.

-Mais alta, eu acho. -Steyce responde.

-É. -Carter concorda, desconcertado demais por vê-la daquele jeito. -Parece mais alta mesmo. -Ele a entrega uma toalha.

-O que acha do Brooklyn agora? -Philips pergunta ao superior que fica sem palavras, ainda impressionado no que via.

-Sei de um pessoal em Berlim que ficará bem nervoso. -É o que ele consegue dizer.

Todos estavam impressionados ao redor de Steyce. Ela estava literalmente "super".

-Parabéns. -Os superiores começam a cumprimentar Erskine.

-Obrigado, senhor. -Ele responde, satisfeito.

Aquele momento tinha tudo para ser perfeito. Exatamente tudo. Exceto pela figura desconhecida. Erskine olha atentamente quando o homem puxa um isqueiro do bolso e o aperta. A sala de cima explode automaticamente.

A figura ainda pega um tubo e atira contra o dr. Erskine. Começa uma gritaria, quase que no mesmo instante. Steyce, vendo o doutor no chão, corre até ele, enquanto que a figura foge, sendo perseguida por Carter.

Steyce, ainda mantém Erskine apoiado em seus braços. Já, fraco, ele aponta para o coração de Steyce. Suspira e seu braço cai, perdendo a força.

Steyce estava com uma confusão de sentimentos. Não sabia se era tristeza ou raiva, mas sabia que era culpa daquele homem. Ela sobe as escadas, atrás dele.

Ao chegar na porta da loja vê Carter, machucado, no meio da rua, efetuando vários disparos contra um táxi que ela logo nota estar sendo conduzido pelo homem. O táxi vem em alta velocidade e ela vê que Carter não vai sair dá frente. Steyce corre para salvar Carter e, por um fio, ele não foi atropelado.

Os dois caem no chão.

-Eu ia acerta-lo! -Carter ruge.

-Desculpe. -Ela diz, já se levantando e correndo em direção ao táxi.

O motorista do táxi nota que está sendo seguido, e acelera por uma rua movimentada. Steyce corre mais rápido atravessando a rua e fazendo de tudo para não perdê-lo de vista, contudo, ela perde o equilíbrio e atravessa a vitrine de uma loja de noivas.

-Desculpe. -Ela diz.

Steyce continua correndo. Pula por uma grade, atravessa uma avenida e, principalmente, não desgruda do homem.

Ela calcula suas possibilidades e arquiteta um plano. Pula no capô de um carro e pousa no teto do táxi. O homem, começa a fazer curvas acentuadas, mas Steyce se segura firme para não cair. Ela estava conseguindo, mas ele começa a atirar contra o teto.

O homem, já perdendo o equilíbrio, vira, fazendo o carro capotar por diversas vezes. Contudo, ele não morre e sai mancando do carro efetuando vários disparos e assustando algumas pessoas que estavam ali perto.

Steyce pega a porta que se soltou do táxi e usa como escudo, tentando se aproximar. O homem pega um garoto, fazendo-o de refém, e sai correndo, ainda efetuando disparos que a garota se escondia para que não a acertassem.

Steyce se aproxima, e surpreende o homem, que puxa o gatilho, mas que falha. Ele então joga o garoto.

-Não! -Steyce grita.

O menino cai no rio e o homem corre. Steyce para e verifica o garoto.

-Corre atrás dele. -O menino diz, boiando na água. -Eu sei nadar.

Steyce sorri e assente, continua correndo atrás do homem. Ele aperta um dispositivo fazendo com que um submarino emerja da água. A cabine se abre e o homem entra, se acomodando a fechando em seguida.

Steyce começa a correr, vendo que o submarino já está de saída. Em segundos o submarino submerge, não deixando outra opção para Steyce, senão pular. Poderia ser loucura. Era, na verdade! Mas que outra opção ela tinha? Ela não poderia deixa-lo escapar!

Ela nada, enquanto o submarino segue. O homem, já despreocupado nem percebe Steyce chegar. Só a nota quando ela dá o primeiro soco no vidro. Em seguida mais outro, fazendo com que ele se quebre.

Steyce joga o homem para fora da água e sobe em seguida, completamente molhada. Steyce segura o colarinho do homem, com violência.

-Afinal, quem é você? -Ela grita.

-O primeiro de muitos. -O homem fala. -Se cortar uma cabeça, -Ele tira um dente falso e o morde (Era uma daquelas pílulas da morte que eles tomavam quando eram capturados, para quem não percebeu). -duas nascerão no lugar. -O homem começa a espumar pela boca. -Hail Hydra!

Steyce o larga no chão. Assustada ela começa a observar seu corpo. Seus braços mais fortes...

De asmática à super-atleta.

******************

Hi, Guys!

Como estão?

Felizes? ESPERO QUE SIM! HUM!

Eu também... Gente, kekéiçu, hein? Tô adorando o positivismo de vocês! Já disse que não sei tudo detalhado e não sou expert da história, mas a gente vai aprendendo, né?

Continua...

Capitã América - A Primeira VingadoraOnde histórias criam vida. Descubra agora