Carter nem precisou pedir licença até chegar a Steyce.
-Capitã. -Ele cumprimenta.
-Agente Carter. -Ela sorri.
Os olhos de Binck quase saltam para fora do rosto. De onde aquele homem saiu?
-Olá. -Binck diz, se arrumando, mas é facilmente ignorada.
-Howina quer que experimente um equipamento. Amanhã de manhã? -Carter sugere e espera a resposta, que não demora.
-Está ótimo. -Ela responde.
Carter desvia os olhos e repara que moças, do outro lado estavam o encarando com um olhar não tão recatado assim, foi tempo suficiente para que Steyce pudesse analisá-lo. Carter parecia um daqueles heróis de livros: alto, forte, com os cabelos sempre alinhados e lindo... arrancando suspiros por onde passasse. Incluindo o dela.
Binck olhou a amiga, e notou. Claro!
-Vejo que seu esquadrão de elite está se preparando. -Ele fala, ao ver a mesa dos soldados recém libertos com várias canecas de cerveja vazia.
-Não gosta de música? -Binck pergunta.
-Na verdade gosto. -Carter responde, encarando profundamente a íris azul de Steyce, que encarava aqueles olhos castanhos. -Pode ser até que quando tudo isso acabar eu vá dançar. -Carter sorri ao final da frase, ainda com seu olhar enigmático, que Steyce, particularmente, adorava.
-E o que estamos esperando? -Binck pergunta.
Depois do que pareceu um século se encarando, Carter responde, mas não desvia o olhar de Steyce.
-A parceira certa.
Steyce nem sabia mais o que pensar, o que nem foi necessário.
-Às oito horas, Capitã. -Carter diz e se vira, já saindo.
-Sim, senhor. -Steyce diz. -Estarei lá.
Carter some. E os olhares que o seguiram em sua chegada, o seguem em sua partida. Binck ainda estava surpresa.
-Sou invisível. -Ela diz para Steyce. -Meu Deus! Eu tô virando você! Que pesadelo!
-Não se preocupe. -Steyce toca o ombro de Binck. -Quem sabe ele não tem um amigo?
Não soou tão motivador, mas já era um começo.
*
No dia seguinte...
Howina estava analisando a arma que Steyce e os outros conseguiram pegar da Hydra. Emitia uma luz azul intensa. Como via de segurança, usava braços robôs, os quais ela mesma construiu, e estava atrás de um vidro, que aguentaria a bala de uma metralhadora. Estava segura.
-A assinatura da emissão está irregular. -Howina diz ao assistente. -Raios alfa, beta e gama neutros. Embora eu duvide que a Rogers tenha percebido. -Ela diz com deboche e sorri. -Parece inofensivo... Difícil saber por quê tanto barulho por isso.
Howina faz com que as garras da mão do braço robô encoste na pequena pedra azul reluzente. É quase instantâneo. Uma explosão, que estilhaça o vidro e joga seu corpo longe. Ela se levanta, ainda zonza, surpresa demais.
-Anote isso. -Ela avisa o assistente.
*
Steyce caminhava pela base subterrânea. Sabia que não estava atrasada, mas estava ansiosa para testar as armas. Ela se dirige até um homem. É loiro, atlético e estava lendo um jornal.
-Com licença, -Ela pede. -Estou procurando a senhorita Stark.
-Ela está com o coronel Philips. -Ele diz, sem sequer olhar para Steyce.
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Capitã América - A Primeira Vingadora
Fiksi PenggemarOi, leitor! *Aceno🖐* É uma honra tê-lo comigo, e, se você está curioso pela história darei-lhe um breve resumo do assunto. Steyce Rogers é o tipo de garota que não seria capaz de chamar atenção de ninguém! Magra demais, baixa demais, retraída demai...