Transformando A Assassina - [ Jeff The Killer]

VII

Anne.

-Por que fez isso?- limpa minhas costas.
-I-isso o quê? - sinto-a arder.Respiro fundo.
-Me obrigou a te bater- ouço a água na bacia.
-E-eu fiz isso?- me encolho.Preciso saber para não fazer de novo.
Ficamos em silêncio por alguns minutos.Ele apenas limpa minhas feridas, causadas pela lâmina daquela arma.Ainda não acredito que ele está fazendo isto.
-Aquela garota não merecia morrer- arregalo os olhos, já secos de tanto chorar.
-Todos merecem morrer- aperta um corte com força. Fico sem ar.
-Até v-você?- pergunto com dificuldade.
-Até eu- repousa as mãos sobre o colo.As mãos de um assassino.
Toco minha barriga.Já marcada por suas lâminas .Um sinal.
Jeff.
Ele não me deixará ir embora tão cedo. ..
-Você gosta de marcas?- brinca
-Se elas forem boas...- olho para os meus pés pretos por conta da sujeira.
-E se forem ruins?- pergunta.
-Prefiro apagá-las- franzo o cenho.
-Você quer me apagar?- posso sentí-lo sorrir.
-O que eu quero é que, você me apague deste lugar, me apague das suas torturas, me apague dessas memórias- fecho os olhos.Vou desabar.-Me apague de tudo aqui- me viro para observá-lo.Essas máscara deve esconder um monstro horrível .Que matou aquela garota, e em breve, verá meu sangue jorrar.
{...}

Toco seu corpo morto ao chão.Ela está gelada, por mais que tenha morrido há poucas horas.
-Sua tortura acabou, Querida- fecho seus olhos.
Depois de se "divertir " ele a descartou.
-Vá pra casa- arrasto seu corpo pela casa .Está sendo difícil carregá-la pelas escadas, mas acho que consigo.
Arrumo seus cabelos pretos e aperto sua mão.
-Em breve, tudo isso irá passar- escuto seu último suspiro em minhas cabeça, antes de tudo.
-Falando com os mortos- ele aparece
-N-não- me levanto rapidamente.
-Hum...- coloca luvas e se senta na poltrona.
-Você...- ando devagar.-Vai deixá-la aqui?
-Sim- fala sério.
-O quê? - dou um pulo.
-É claro que não!- pisca. -Por mais que eu adore, os ratos odeiam- arregalo os olhos.Sei que é uma indireta.
-Ufa...- suspiro.
-A propósito...- tira algo do bolso.O retrato.-O que foi isto? - pergunta.
-É...- coloco as mãos atrás das costas.
Estou tremendo.
-Não quero que se intrometa na minha vida!- o joga com força no chão. -Quer saber?Nem me diga!- se levanta.Está prestes a me dar um tapa, sua mão para no ar.
-S-U-M-A- assopra.
Não penso duas vezes, corro para a minha cela no porão e lá fico.