Capítulo 3

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—O que aconteceu? —Perguntou Ivy, quando chegou à porta.

—Meu Deus. —Os olhos de Mary encheram de água e ela voltou para dentro da casa.

Sangue. Muito sangue. No meio da rua, estava Mrs. Philips, caído, com o rosto deformado. Então, Maxine surgiu do outro lado da rua, aos prantos. Chorava tanto que até soluçava.

—Eu... Preciso ver como a Mary está. —Disse Ivy.

—Na verdade, acho melhor ficarmos lá dentro. —Louis falou e todos concordaram.

Ao fecharem a porta e irem para a sala, encontraram Mary chorando.

—Ei, calma. Mary. —Ivy a abraçou.

—Isso é tão estranho... —Falou Zach, com uma expressão desconfiada. —Mrs. Philips era o único que poderia nos dar informações sobre Tyler Robert, e então, ele está morto. Não acham nem um pouco suspeito?

—O que você quer dizer com isso? —Perguntou Bryan.

—E se o assassino estiver aqui?

Assim que disse isso, alguém bateu na porta, fazendo todos se assustarem.

—Abram a maldita porta! —Gritou Max do lado de fora.

Louis foi até lá, e quando olhou para a rua, havia médicos e várias pessoas ao redor do corpo. Louis dirigiu seu olhar até Maxine, que estava cheia de sangue nas mãos.

—Apenas me deixe lavar isso e irei conversar com vocês.

A guia foi até o banheiro lavar as mãos, enquanto os cinco conversavam sobre o que pode ter acontecido com Mrs. Philips. Um tiro? Essa era a questão mais possível. Não demorou para que Maxine chegasse na sala, e então estavam todos sentados no sofá, apenas escutando suas palavras.

—Eu sei que isso assusta. Muito. —Disse e olhou para todos. —Mas se quiserem mesmo ficarem aqui, irão passar por isso. Eu não sei quem fez isso, muito menos como.

—Isso está me assustando muito, de verdade. —Disse Louis. —Eu concordei em fazer parte de uma viagem com meus amigos, e não a fazer parte de um jogo de assassinato. Se isso continuar, vamos embora.

—Eu sei... Eu sei. Mas por favor, deem apenas mais uma chance. Essa Ilha tem tantos mistérios para vocês desvendarem, e eu queria muito me juntar à vocês e lhes ajudarem. —Maxine olhou para Zach. —Por favor.

—O que vocês acham? —Perguntou Bryan.

—Olha, Maxine... Essa foi a pior coisa que já vi em toda a minha vida. Eu sou fã de terror, mas e daí? Ver algo na realidade é mil vezes mais assustador. Eu não sei se posso continuar aqui. —Mary falou.

—E vocês não acham que isso é assustador para mim? —Disse Maxine. —Eu me assustei muito, é claro. Mas estou disposta a correr riscos. Quem quer que esteja lá fora, quem quer que tenha feito isso, se quisesse matar vocês, já teria o feito. Só mais uma chance, por favor. E, além do mais, o piloto do helicóptero não está mais aqui, ele foi embora e levou o helicóptero junto. Só voltará no dia que vocês forem embora, que seria no final das férias. Eu até poderia ligar, mas... por favor, pensem novamente.

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