DIA 7

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- Cadê ela?

- Foi para sala escutar música.

- Deve estar puta com nossos amassos.

Ficamos rindo baixinho para não acordar ninguém, já passava das 02:00 hrs, e o sono já vinha montado com a espada da liberdade. Mesmo com sono notei que ela parecia nervosa, levantava a todo instante, ria de coisas bobas que passava na TV.

- Quer falar alguma coisa?

Ela disse que não e de novo começou a rir, mas era um riso nervoso, entalado.

- Certeza?

- Sim

- Vamos dormir?

- Tô sem sono. - Falou com um biquinho.

- Ah, fica cantando então, que eu vou dormir.

- Hein, você podia fazer massagem em mim.

Pronto, ia começar a guerra. Quando ela pedia massagem, que era o tempo todo, acontecia a maior injustiça, eu fazia 5 minutos nela e ela nem 5 segundos em mim, sem falar que fazer massagem nela era quase uma piada, ela vai entender.

- Ah não amor, to muito cansada.

- Eu te amo.

Fiquei rindo e lembrando que depois do dia 17 ela não cogitava em dizer isso, era a todo tempo o tempo todo.

- Eu também te amo.

Era dia 7 de dezembro.

Prometo não falharOnde histórias criam vida. Descubra agora