II

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Olá, meus amores. Minha vida está muito corrida ultimamente, minhas dores de cabeça estão constantes, então entendam minha demora, por favor. Eu espero que gostem do capítulo, beijos. Votem e comentem, quem sabe assim eu dou alguns sorrisos lendo os seus comentários.

Alguns minutos foram necessários
para que as baixinhas colocassem a casa abaixo. Marie foi a maior causadora da bagunça, mas eu não a culpo, pois crianças são assim mesmo. Deixem que elas aproveitem. Quando Normani finalmente apareceu na sala, eu constatei que toda a demora foi válida, porque ela estava simplesmente linda, e isso não era surpresa vindo da senhorita Hamilton.

–A demora faz jus ao modelito, senhorita Hamilton. - Comentei, esforçando-me em soar galanteador.

–Uh, obrigada Jauregui. - Ela fingiu reverenciar, mas logo riu ao ver-me estender a mão para ela.

Eu e Normani tínhamos nossos momentos casal, apesar de nunca termos nos envolvido. Ela tinha ideais muito confusos, uma hora ela estava com garotos outra hora com garotas, e em outras situações ela finge ser uma santidade e vai à Igreja com Ally. Bipolar. Até hoje a mãe de Normani acha que temos algo, ela até faz questão de me chamar de Nora quando o senhor Hamilton não está por perto. E eu? Bom, eu rio daquela forma nervosa e deixo passar, porque mesmo que eu explique que não temos nada, ela continua a pensar que temos. Complicado.

–Vamos, senhoritas? - Questionei, fitando Sophie e Marie.

Sophie correu e conseguiu me alcançar primeiro que Marie, fazendo-a bufar. Acabei por vê-la comemorar sua vitória enquanto eu a pegava no colo e Normani pegava a outra menor. Saímos de casa, trancando tudo, porque por aqui se não nos precavermos é capaz do idiota do 33 fazer uma festa como da última vez, ele acabou errando o andar e nós havíamos deixando a porta aberta, então aconteceu uma baderna por lá. Nunca havia sentido tanto cheiro de maconha como naquele dia.

–Que horas são, Mani? - Questionou quando já estávamos no elevador.

–São seis e meia. - Ela constatou ao olhar em seu celular.

Olhei para os ingressos e vi que o show seria  no American Airlines Arena, os assentos eram bem na frente, isso é um problema, não quero ver Camila de perto. As portas metálicas se abriram e nós saímos daquele elevador, passando a caminhar pelo saguão e logo estávamos no estacionamento, Sophie estava tão animada que ela dava pulos em meu colo. Tirei as chaves do bolso do meu Jeans e cliquei no botão de destrave, ouvindo o som reproduzido por meu carro, então aproximei-me e abri as portas de trás, as Boosters já estava instalada no banco de trás, facilitando meu trabalho. Ao menos isso. Coloquei Sophie em sua cadeirinha e em seguida Marie, em seguida coloquei o cinto nas duas.

–Você viu o que ela fez comigo? - Questionou indignada, mostrando-me sua unha. 

–Não notei nenhuma diferença. - Falei, franzindo o cenho.

–Ela quebrou minha unha, veja. - Ela balançou a mão, aproximando-a de meu rosto. 

–Oh. - Notei um pedacinho quebrado na ponta esquerda da unha, nada tão gritante. –Mas é só um pedacinho, Mani. 

–Foi mal, Normani. - Pediu Marie, parece que ela estava prestando atenção na nossa conversa. 

–Sua pestinha! - Disse apontando o dedo para Marie, isso me fez rir.

–Depois vocês se matam, agora temos que ir. - Completei.

–Você vai ver, pestinha! - Ameaçou, e eu fechei a porta do carro para não causar mais desavenças. 

Virei para Normani e lancei-a um olhar severo. 

–Nada de brigas com Marie, estamos entedidas?  

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