Jace

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Eu estava paralisada. Dylan me balançou, mas não consegui desviar o olhar principalmente quando vi de quem se tratava. 

Meu mundo desabou. Minha mente não conseguiu mais se focar, ouvi meu próprio grito se mesclando com algo mais. E depois só passei a ouvir meus batimentos cardíacos.

-Lucinda! – Ouvi alguém gritar meu nome e era Dylan. Ele cobriu meus olhos e me abraçou, só aí gritei com todo fervor.

-Mãe! – Berrei, com meus músculos tremendo. Eu simplesmente não acreditava, fiquei em choque.

-Tirem a caixa daqui! – Gritou Dylan. Pude ouvir pessoas no quarto, levando minha mãe. Eu não queria consolo, queria minha mãe. Eu tentava empurrar o Dylan, mas ele era mais forte então me deixou ali enterrada em seu peito.

Fiquei cansada de lutar então apenas caí em choro desesperador. Senti minha mente turva, perdendo a força,  minha visão escureceu e meu corpo faleceu.

Pov Dylan

-Lucinda? Lucinda! – A balancei, a mesma tinha desmaiado em meus braços. Com toda a delicadeza que pude a coloquei na cama.

Saí do quarto e desci as escadas. Encontrei meus homens esperando a bronca... Coloquei as mãos no bolso tentando controlar minha irritação.

-Vocês... – Comecei, mas eu estava tão puto que esbravejei – Como isso aconteceu? – Gritei duro e juro vê-los tremer com meu tom que eu nunca usava. – A pergunta mesmo é: Como deixaram isso acontecer?

-Sr, devo pedir desculpas, era desconhecido. Mas o senhor sempre recebe pacotes com o emissário desconhecido, não tínhamos como saber! – Falou Boyd desculpando-se.

-A menina acabou de ver a mãe esquartejada. – Só foi preciso dizer isso para saberem que desculpas não adiantavam. – Quem está metido nisso?

Erikee, o asiático que cuida das investigações via net, deu um passo à frente.

-Sr, em base nas minhas pesquisas até agora só sei que os albaneses estão diretamente ligados com a morte dessa mulher e com a encomenda!

-Hm, os albaneses? – Coloquei a mão no queixo e pensei melhor. – Por que eles? Não vejo motivo, nossa família juntou-se a dele em 1997, por que isso agora?

-Não sabemos senhor!

-Então pesquise mais! – Eu já ia saindo da sala, mas Erikee pigarreou. Virei-me novamente para ele sem paciência.

-Sr Walker, a encomenda não veio da Albânia.

Semicerrei o olhar tentando entender seu ponto de vista.

-Está me dizendo que os responsáveis pela morte da mãe de Lucinda são apenas rebeldes? – Perguntei.

Chamávamos de rebeldes aqueles Mafiosos que se viravam contra a sua família. Havia os pacíficos e os maléficos. Nem um deles jamais me fora uma preocupação, mas agora eles deram um jeito de entrar em minha casa, e isso significa que estão mortos.

Ele assentiu. Isso me irritou profundamente saber que um bando de pirralhos fez esse maldito estrago.

-Rebeldes albaneses. Quando se rebelaram contra sua família decidiram que ao fazerem isso, também fariam mal às famílias a qual os albaneses tinham trato. Nós.

-Mas por que a Sra. Singer foi a escolhida para isso? Não faz sentido. Se estão se rebelando contra  as famílias o que ela tem haver?

-Isso que estou tentando descobrir, mas temo que esse lugar não seja seguro para ela senhor.

Powerless - ImpotenteOnde histórias criam vida. Descubra agora