1 Coríntios 13

Cap - 21

Cheguei no hispital e logo avistei o reverendo.

Elias : olá meu filho que bom que estás aqui...

Luan : o que houve com Anne ? O que ela tem ... Me fala !

Elias : se acalme , vamos até a lanchonete tomar um suco afim de você se acalmar.

Luan : eu não quero suco , eu quero ver Anne , o que aconteceu com ela ?

Elias : Luan nervosismo não é a melhor opção para agora tenha certeza...venha comigo !

O olhei atento e apenas obedeci , fomos até a lanchonete e sentamos à mesa ; ele pediu dois sucos de laranja sem açúcar e começou a me olhar.

Elias : sei que minha filha já te contou sobre sua enfermidade , sei também que não está sendo fácil para nenhum dos dois...mais quero que saiba que Anne sofre de Leucemia à 2 anos ; descobrimos assim que sua mãe faleceu com a mesma doença.

O reverendo respira fundo e continua a falar.

Elias : o médico de Anne disse que não tinha jeito porque já estava avançado quando descobrimos ; ele simplesmente mandou que Anne vivesse como se cada dia fosse importante para ela. Ela nunca se envolveu com ninguém para não machucar a si e a pessoa com essa coisa em que enfrentamos à 2 anos. Mais dessa vez ela decidiu arriscar a ser feliz...peço que tenha paciência mais se você está disposto a enfrentar isso conte comigo , se não suma da vida da minha filha.

Luan : reverendo , eu amo Anne. Ela fez eu descobrir em mim coisas que jamais enxerguei , Anne é doce e merece ser amada , e eu vou amar ela com todo o meu coração , e farei tudo que for preciso para ver ela feliz todos os dias.

Ele me olhou atento , poderia dizer que eles estava totalmente disconfiado ou desacreditado de minhas palavras.

Elias : Anne tem essas recaídas , são raras mais acontecem...ela fica cerca de uma à duas semanas enternada recebendo o que precisa para se por de pé novamente...

Luan : e não tem a possibilidade de ela ser tratada em casa ?

Elias : sim mais é muito caro , e meus recursos não cobre.

O Fitei e queria tanto nesse momento estar trabalhando para pagar , Fitei o chão e logo Ergui a cabeça para olhar o reverendo.

Elias : ela está desacordada , mais se quizer ver ela eu a levo.

Luan : sim eu quero...

O reverendo me levou até um corredor meio que escuro e seguimos por um tempo.

Elias : é a sala 112 , fique a vontade. Qualquer coisa estarei aqui !

Assenti e procegui...

A porta era de madeira pura , o local tinha cheiro forte de hospital ; ao entrar logo vi minha Anne.
Ela estava deitada , o rosto pálido , sua cor havia desaparecido , o cabelo meio bagunçado , e sua pele estava gélida.

A olhei e lágrimas percorreram meu rosto , eu não podia perde ela , não agora; nem tivemos tempo de ser feliz.

Luan : Anne ? Não sei se você me escuta , mais por favor...não me deixe !
Não morra Amor...você se tornou tudo para mim essas ultimas semanas , você me tirou da escuridão , me amostrou o caminho que eu precisava proceguir.
Por favor meu amor , não me deixa sozinho...

Peguei suas mãos e a beijei !E ali as lágrimas continuaram a escorrer...

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A noite passou rastejando , saí para comer algo na lanchonete mesmo sem fome , aliás o reverendo disse que se eu não se alimentasse eu iria ter que ir pra casa , e ficar longe de Anne no momento era minha última opção.

Estava comendo quando meu celular começou a tocar.

Alô

Amor ? É a mamãe ! Como você esta querido ?

Estou bem mãe

Sua voz...ah filho você não me engana.
Como Anne está ?

Nao sei...estou na lanchonete ; mais a última vez que a vi ela ainda estava desacordada...

Vai dar tudo certo querido...creia

Logo vi o reverendo com Anne passando pela recepção ; ela estava na cadeira de rodas e o reverendo estava com sua bolsa nas mãos... Mais ela não tinha que ficar enternada ?

Saí rapidamente deixando o lanche para trás e fui falar com eles.

Luan : o que houve , aconteceu algo ?

Logo me pus de joelhos de frente a cadeira de rodas onde Anne estava sentada.

Anne : calma amor...

Ela acaricia meu rosto , um gesto terno e doce.

Anne : seu tio Rogério Pagou tudo...agradeça a ele por mim.

Elias : precisamos ir...obrigado mesmo Luan.

O reverendo saí com Anne pelas portas do hospital e eu fiquei totalmente confuso.

Porque o Rogério pagaria o tratamento de Anne em casa quando me negou ajuda ? Eu sei que ele não podia fazer muita coisa , mais algo ele poderia fazer.

Enfim aquilo era muito para mim , então peguei meu carro e fui rumo para minha casa .
Pensei em ir ficar com Anne , mais acho que ela precisa descansar como eu também.

Chegando em casa minha mãe logo me cercou.

Antonella : querido como você ta ?

Diz me dando um beijo casto na bochecha.

Luan : bem mãe...Anne recebeu alta.

Me sentei exausto no sofá , a cadeira do hospital era um castigo.

Antonella : ai que bom filho.

Luan : a senhora falou algo da Anne para o Rogério ?

Antonella : não querido...ele só me ligou ontem a sua procura ; disse que você esteve lá e parece que brigaram de novo né ? Vocês não aprendem...

Luan : ele pagou o tratamento de Anne em casa.

Antonella : o que ?

Luan : isso está mais confuso para mim do que para você mamãe...

Antonella : eu sei querido...mais espero que você ao menos agradeça a ele. Você tem tanta raiva do seu tio , e agora ele ajudou uma pessoa que você gosta. Acho que ele merece pelo menos um abraço do sobrinho.

Luan : mãe isso não vai mudar nada entre nós...e não trará meu pai de Volta.

Antonella: filho para de se agarrar ao seu pai , infelizmente ele se foi e não foi culpa do seu tio.
Não quero brigar com você de novo sobre esse assunto , não agora que tenho certeza que você não tá com cabeça para nada , então por favor pare de ser tão radical e olha o que seu tio fez por você.
Ele poderia deixar Anne lá , porque ele te ajudaria já que você o rejeita tanto ?
Mais mesmo assim ele escolheu ajudar você... Se não vai agradecer eu vou.

Minha mãe se levantou e subiu para o quarto , eu pude ver a raiva dela em seus olhos , mais eu não queria pensar naquilo...não agora !

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Mais Mesmo Assim Me Escolheu
Mais Mesmo Assim Me Escolheu
Porque A Glória É Dele
E Tudo É Pra Ele
E Somente Ele Não Falhará...

Me Escolheu - Sarah Farias