O convite da Prima

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O que combina com a noite é o luar’, sempre concordei com essa frase, e justamente nessa noite o luar estava lindo; Regiane minha prima por parte de mãe resolvera de ultima hora fazer uma festa, só que a festa dela, bom à festa dela era um acontecimento único, foi de manhã ainda que ela me ligou.

“ — Prima hoje você vem aqui em casa, né?

   — Ah é, porque Rê?

   — Ué, vou fazer uma festinha intima, e você é lógico que está convidada prima.

   — Imagino que festinha intima vai ser, mas tu sabe né, que eu sou presença confirmada nas tuas festas.

   — Ai que bom prima, então se vemos hoje a noite. Hum, traz biquíni ta. Beijo qualquer coisa me liga.

    — Beijo prima. Até a noite.”

Espiritualmente eu estava já preparada para a festa, minha roupa já na cama estendida, olhei à hora no relógio e vi que já eram 21:00 horas, resolvi tomar um banho. Quando sai do banho já fui me vestindo, coloquei meu vestido preto justo, não decotado na frente, mas deixava as minhas costas toda à mostra, uns dez dedos acima do joelho o vestido, optei por um sapato peep toe vermelho com salto 18, à maquiagem fiz bem leve porem destacando meus atributos, no cabelo fiz escova depois chapinha, fui à gaveta e peguei meu biquíni preto, com uma borboleta de strass em cada lado da tanga, o sutian era de bojo, o que dava uma beleza a mais para os seios.

Meu irmão entrou abruptamente em meu quarto, não falando coisa com coisa.

— Fala guri.

— Empresta o Chad?

— Por? — perguntei já desconfiada, uma ou duas vezes ele já tinha me pedido pra sai com o Chad, mas agora ele estava com uma cara suspeita.

— No lugar que eu vou eu não posso levar o golf. — a respiração dele estava acelerada.

— Que lugar?

— É uma historia longa, depois te conto mana te adianto não é nada de grave, não estou fazendo nada de escuso, ok advogada. — ele me deu um sorriso que eu avaliei como sendo sincero e balancei a cabeça que sim, ele podia ir com o Chad.

— Mas vai me empresta o golf.

— Tranqüilo maninha pode pegar. — em seguida me deu um beijo estalado na bochecha e saiu correndo.

Ah esse meu irmão não tem jeito mesmo, fui pra sala onde meus pais estavam assistindo TV.

— Mãe, pai estou indo lá pra Rê, tem festinha intima lá.

— Vai minha filha e se divirta, só cuida pra não beber muito, e se beber neguinha posa lá.

— É filha sua mãe tem razão, tome cuidado na estrada.

— Sim com certeza pai, mãe. Bom vou indo, que a Rê pediu para eu ir cedo pra ajudar ela a receber os convidados.

— Mas não é uma jantinha intima?

— Ah mãe você sabe como é as janta da Rê. Tchauzinho.

— Tchau neguinha. — disseram os dois em uníssono.

Como era bom de dirigir o golf, peguei a Avenida Brasil e segui reto, dobrei então na Sete de Setembro e parei bem em frente de uma casa de três pisos, buzinei e a Rê apertou o controle do portão da garagem para abrir, estacionei lá dentro o carro.

— Prima do meu coração como que você está, gata? — retribui o abraço apertado com que ela me recebeu.

— Ah Rê estou ótima e você gatissima?

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