1° Semestre - A quase morte.

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Hoje olhando para trás, vejo como o tempo passou rápido, eu já estava no meu primeiro semestre da faculdade, as matérias cada vez ficando mais puxadas, nunca tinha me divertido tano como agora, com novos amigos e novos contatos para o futuro.

Lurdinha como sempre animada, e frequentava todas as festas da universidade em que meus colegas faziam, eu ia a algumas, não sou muito chegada em festas onde rola muita bebida sou mais de fazer uma jantinha com os amigos mais íntimos.

Já estava na hora de entrar pra aula, quando a Lurdinha me aparece com 4 pão de queijo e dois chocolate quente, ela tinha descido pra buscar enquanto eu a aguardava na mesa da cantina.

― Vamos pra sala Lurdinha. ― Vamos sim Grazi, peguei dois pãezinhos pra cada, depois no recreio agente come outra coisa.

Fomos subindo as escadas, cumprimentando alguns colegas que ainda não tinham entrado na sala, paramos na porta e sentado em cima da mesa com o caderno apoiado em uma das pernas que estava na cadeira um dos alunos que mais aprontavam foi quem falou primeiro.

― Vai ter uma janta lá na casa do Pedro, quem que ir, vem aqui que eu anoto o nome na lista.

― Eu só vou, mas só se tiver muitaaaaaaaa bebida. ― Dennis falou e todos caíram na maior gargalhada.

Como num flash eu senti que aquele garoto ia morrer, não vi muitos detalhes na minha visão, mas eu não entendia o que aquele garoto tinha a ver comigo, eu nem ao menos era amiga dele, olhei mais atentamente e vi a marca de um dragão no pescoço dele, que depois sumiu.

― Lurdinha... Lurdinha. ― eu não conseguia falar de tão nervosa, fazia tempo que eu não tinha mais visões.

― Meu deus Grasi, você está branca. O que aconteceu?

― E.. Eu preciso ir para casa.

― Mas não vai querer ir na janta?

― É melhor não. ― Der epente uma voz familiar de homem diz: “Se você quer evitar essa morte, vá. Confie em mim.”

Refleti melhor, eu nunca vira o dono daquela bela voz, mas eu sabia que podia

confiar nele, se ele tinha dito que eu poderia evitar essa morte, eu iria nessa janta.

― Mudei de idéia Lurdinha, eu vou nessa janta.

― Você quer dizer nós vamos nessa janta.

Acenei com a cabeça concordando, será que a missão que eu tinha vindo fazer aqui na terra estava próxima? Desde que eu entrei na faculdade nunca ocorreu algo parecido, só meros flashes do que parecia ser de uma vida passada, algo que eu não entendia ainda.

Bateu o sinal, andamos até o carro que estava estacionando em frente da Faculdade, a Lurdinha não parava de tagarelar ansiosa pela janta.

Fomos pra casa nos arrumar, combinamos sair lá pelas 23h.

Minha cabeça fervilhava, eu não sabia o que esperar.

Como que eu ia evitar aquela morte? Aii Meu Deus como? Oh perguntinha difícil.

Entrei na banheira e foi ai que o sonho aconteceu, um homem moreno e magro apareceu seu rosto de um dourado iluminado sorriu pra mim, em seu peito musculoso uma cicatriz em forma de dragão, as pernas bem torneada, vestindo apenas uma calça jeans, eu nunca tinha visto na minha vida alguém tão perfeito e majestoso.

― Olá pequena Fenixa! ― mas aquela voz era tão familiar, será que eu o conhecia?

― Não me reconhece mais?

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⏰ Última atualização: Mar 05, 2014 ⏰

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