Capítulo 18

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Meu Deus, que momento constrangedor. Isso tinha que acontecer comigo, só pode ser um sinal para eu não dar o meu primeiro beijo agora. O clima estava tão romântico, estava tudo tão bonito e eu simplesmente caio! Mico do ano.

Eu fiquei super sem graça, claro. Mas o André me ajudou a levantar, me abraçou e riu depois que viu que eu estava bem. Acabei rindo também, isso daria uma boa história para contar e como o clima já tinha acabado, resolvemos voltar para a fogueira. Talvez nossos pais já quisessem ir embora.

Fomos andando, conversando e o André puxou meu cotovelo, na mesma hora voltei e nossos corpos colaram. Eu não conseguia desviar meus olhos do dele nem ele dos meus, mas mesmo assim ele falou:

- Eu estou muito afim de te beijar e como você me deu permissão naquela hora na pedra, eu acho que a permissão vale para agora também. Por favor, se eu tiver errado, só me dizer.

Eu não consegui falar nada, porque eu vi que eu queria e com isso, ele me beijou.

Foi um beijo lento, doce. Eu pensei que não ia saber o que fazer na hora, mas acho que o corpo sabe o que faz e o André me guiou o tempo todo. O beijo parece ter durado uma eternidade, mas foi muito bom e lento e não sei mais descrever como foi.

Quando nos separamos ele me olhou e perguntou se eu estava bem. Eu acenei com a cabeça porque não sabia o que dizer, eu estava surpresa por isso ter acontecido e estava feliz. Chegamos na fogueira e todos ficaram nos olhando, fiquei muito envergonhada, claro. A tia Analu nos chamou e subimos para ir embora.

Nos despedimos dos pais do André e dele e viramos pra ir embora, quando ele me puxou me levando pra um canto, me dando um beijo rápido.

- Eu não podia me despedir de qualquer jeito. – eu ri. –

- Obrigada pela noite, foi muito boa.

- Sempre que precisar, Fernanda.

Ele me deu mais um beijo e quando terminou me deu um selinho e um beijo no nariz. E claro que, eu achei fofo.

Fomos embora e não tive chance de conversar sobre isso com o Bernardo, mas eu tenho certeza que as meninas iam me perguntar, quando chegássemos no quarto.

Entre o amor e a amizadeOnde histórias criam vida. Descubra agora