Capítulo 11

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Minha mãe bate na porta do meu quarto. Vejo a hora, 20:40 hora de servi a mesa desta família nojenta! Penso boto o avental de cor preto e branco e desço. Ao descer percebo que o Victor me esperar.
- Laura? Eu preciso falar com você! 
- Sim senhor?.  - Estava farta dele da mãe dele, da família dele.
- Laura eu estou muito apaixonado por você! - Eu olho nos olhos dele, percebo a presença da madame.
- Eu sinto muito! - Falo e contínuo – Você é insuportável Vitor... - Doeu para mim falar isso. Os olhos deles se enchem de lágrimas, Você não pode cair no feitiço dele Laura, lembra o que ele fez com você.
– Mas eu pensei que sentia o mesmo. - Diz e seca o rosto antes que uma lágrima caísse.
- mas eu não sinto! - Falo e completo - Você deveria encontra uma menina no seu nível.
- É porque você trabalha aqui em casa? não tem nada haver Laura. - Ele segura minha mão - eu gosto de você muito mesmo, me dar uma chance de... -Antes dele completar eu falo.
- Não, eu gosto de outra pessoa agora, um menino mas rico que você. - Falo, ele para pensa e fala:
- Você não sabia que eu era rico antes, e você gostou de mim Laura, você não vai me convencer que é uma menina interesseira! mas eu não vou te força a gosta de mim agora, eu entendo, eu menti para você.
- Me esquece Vitor. - Falo e fecho os olhos
- É o que você quer? - Ele levanta uma sobrancelha.
- Sim.
- Tudo bem, então agora você só vai ser a funcionaria da minha casa. - Ele fala e se retirar. Não acredito que ele não me chamou de empregada.
     - Laura? Neste fim de semana a família Albuquerque vai viajar! Você vai junto para servi eles lá! Diz a minha mãe enquanto ela forra a cama dela.
- Eu não vou! Odeio esta família! 
- Ela vai te pagar  mil reais por dia!
- quantos dias? Pergunto
- Três.
- Então eu vou pelo dinheiro!
- Vamos dormi boa noite
- Boa noite mãe.
   Sonho com uma coisa muito maluca, sonho que eu sou a rica e a família Albuquerque todos me servem.
    Acordo com o alarme, 6:00 da manhã, desço com a minha mudinha para ela pegar sol antes que alguém acorde, rego ela, e tomo um susto com a voz que ouço atrás de mim.
- A mudinha esta ficando bonita! - Viro para trás e vejo o Vitor.
- Obrigada! - Boto a mudinha em um local que ninguém possa ver, mas que continua batendo sol. Ele senta no jardim no lugar onde estávamos sentados quando eu descobri a verdade, até que ele disse.
- Sabe Laura eu invejo a sua vida.
- Como pode inveja a minha vida , Você é rico, e eu não passo de uma empregada. - Sento do lado dele.
- Dinheiro não é tudo Laura.
- Olha quem fala o milionário.
- Eu daria cada centavo do meu dinheiro para viver do lado de uma família , a sua mãe te ama Laura, e a minha só engravidou de mim para poder casar com meu pai, e quando eu fiz 8 anos ela me enfio dentro de um internato, eu passei 10 anos da minha vida sem saber o que era uma casa, a casa pode não ser sua Laura, mas você cresceu do lado da sua mãe. - Diz ele e pelo seu tom de voz dava para notar uma mágoa pela mãe dele. Refleti sobre isso e falei.
- É, você esta certo.
- Eu sei que eu estou. - Ele faz a típica cara de debochado. Soco o braço dele.
- Você se acha. - Começo rir.
- Não me acho, eu sou. - Faz cara de deboche de novo e cai na gargalhada.
- ata você é. - Falo até que percebo que meu coração acelerou, queria poder ficar perto sem falar “sim senhor”.
- O que vocês estão fazendo aqui sozinhos? - Percebo a presença da madame e me assusto.
- Não é o que a senhora esta pensando, eu, eu só vim dar uma olhada no jardim e seu filho estava aqui. - Falo gaguejando.
- Acha que eu nasci ontem? - Ela grita
- Não senhora. - Com essa cara de maracujá de gaveta Com certeza não. Pensei.
- Vá já arrumar a mesa! - Ela ordena
- Sim senhora. - Vou para a cozinha pego a toalha de mesa, forro a mesa. Pego quatro xícaras, pão integral, pão Suíço, italiano, tudo que possa imaginar, Diversos bolos e sucos. 3 tipos de açúcares. E Muito mais coisas do tipo café da manhã de comercial de margarina.
   - Laura hoje o café da manhã vai ser especial, acrescente mais três pires de xícara na mesa. - Diz a madame, reparo na roupa dela toda arrumada.  Já sei vai ser um café da manhã formal, mais nunca vi café da manhã formal, vejo almoço ou janta deste tipo.
- Sim senhora.
- há e você vai cuidar da recepção! - Ela ordena.
- Esta bem senhora. -Acrescento o que falta na mesa, e vou vestir meu uniforme.

A Filha da empregada  Onde histórias criam vida. Descubra agora