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Acordo e vejo a hora, abro meu e-mail nenhuma mensagem. Me visto com a roupa de empregada tradicional, vestido preto com  detalhes branco, um chapéu feio e uma sapatilha preta desnecessária. Boto o dejejum imenso na mesa, e espero a família descer para servi-los. Após a família já esta toda na mesa a:
- Laura me sirva café com 3 ml de leite 1 g de açúcar,  um pão integral com 5 g de manteiga agora. - Diz Scarlett
- Laura me sirva 1 pão sem glúten e sem carboidrato, e um suco natural de morango sem açúcar. - Diz a Madame Sophi
- Não existe pão sem carboidrato! - Afirmo.
- então de seu jeito. - Fala ela
- Quero 5 pães de queijo, uma xícara de café com 2 colherzinha de Açúcar,   e uma torrada com geleia de amora. - Diz o senhor Rodrigo.
- Ok. - Falo. – E o senhor Vitor, o que deseja?
- Não precisa Laura ,eu sei me servi, obrigada. - Fala o Vitor.
- Que isso meu filho, ela é paga para isso! - Exclamou a Dona Sophi
-  Eu tenho mãos mamãe.  - Fala ele.
- Tudo bem então Vitor. - Fala a Sophi com raiva.
   Sirvo a Scarlett, mas acaba caindo uma grama de açúcar a mais do que o pedido.
- Você é lerda, mandei por 1 g e não 2 presta atenção no seu trabalho sua tapada. - Fala a Scarlett.
- Não fala assim com ela. - Fala o Vitor furioso.
- O que você tem haver com isso? - Pergunta a Scarlet debochando
- não posso suporta você implicando com a garota que eu gosto. - Fala o Vitor por um impulso.
- Que como assim, como pode gostar desta imunda meu filho. - Diz sophi
O senhor Rodrigo olha para ela com o Rosto confuso.
- Não a chame de imunda. - Grita o Vitor.
- Não grite com a sua mãe Vitor. - Fala seu Rodrigo respirando fundo.
- Ela é uma imunda filho, olha o que ela fez com você meu anjo, ela só vai te querer por causa do seu dinheiro meu filho. - Diz a dona Sophi
- Ela não é destas mãe. - Ele levanta da mesa na mesma hora e complementa: - Você não a conhece como eu, e ela também me conhece muito.
- Muito como? - Diz ela confusa
- Mas do que você, me conheceu um dia. - Ele fala com toda calma e sai. – perdi a fome.
- Viu o que você fez Laura? - Diz a Scarlett para mim. Finjo que nem ouço sirvo a todos e me retiro.
      Entro para o banho, e ouço meu celular apitar, seco as mãos na toalha e abro o E-mail. Vejo o nome do E-mail: Universidade Lusen.  No mesmo momento saiu do banho, me enrolo na toalha.
Queria Aluna Laura Ferreira a Universidade Lusen tem a honra de convida-la a fazer um teste para a Universidade avaliarmos a sua nota para a matrícula na Universidade: o teste será realizado no dia  18/12 às 13:00: traga sua Identidade, e seu histórico escolar. Aguardamos a sua presença. Direção Universidade Lusen
Acabei o meu banho e me vesti.
     Hoje já é dia 11/12 só tenho uma semana para estudar, me penteio e vou até a biblioteca estudo até cinco da tarde.
- Gabriela?
– oi minha flor. - Gabriela é diretora da biblioteca, se veste muito engraçado, com saia florida e uma blusa de cachorro.
– Eu posso levar quantos livros?
– até 10. -Diz ela.
- só posso levar 5 por causa da minha mochila.
- quer uma mochila nova? -Ela me pergunta.
- Eu não tenho dinheiro.
- Não vou te vender vou te dar, você sabe Laura como gosto de você!
- Vou aceitar então. - Ela trás uma mochila de carrinho para adulto.
- Não posso aceitar, esta mochila é muito cara.
- É lógico que pode, deve e vai. Eu ganhei essa mochila de um estudante aqui da biblioteca e ela não me tem utilidade.
- Tudo bem então. - Pego os livros que preciso, coloco o código no computador.
Chego em casa 18:45.
- Aonde você estava? - Diz a Dona Sophi furiosa
- Estava estudando madame. - Digo.
- Estudando para que? Agora você é uma empregada não precisa estudar! - Diz ela me olhando com cara de nojo, como se eu tivesse cometido um crime ou algo assim.
- Me desculpe dona Sophi, mas não vou desistir de estudar para ser uma empregada, só aceitei o emprego para compra coisas melhores para mim! - Protesto.
- Tudo bem Laura só esteja aqui as 09:00 ás 13:00 ás 17:00 e às 21:00 esta bem? - Diz ela me olhando com o rosto de Generosa.
- Esta tudo bem! - Falo, pego a minha mochila que eu ganhei e vou arrastando ela ate que escuto a voz da dona Sophi:
- Há Laura?
- Sim senhora. - Falo e volto os olhares para ela.
- Fique longe do meu filho! - Ordenou ela.
- Como assim?. - Não entendo.
- Eu conheço o seu tipinho Laura, você é este tipo de garota que não pode ver um cara rico que já joga seu feitiço, você apaixonou o meu filho, trate de desapaixonar ele. - Diz ela toda ignorante, como se eu quisesse algo com o Victor aquele mentiroso.
- Desculpe senhora mais eu não tenho nada haver com esta “Paixonite” que seu filho anda tendo por mim e . - antes que eu pode-se terminar de falar ela me interrompe.
- Mentira, o meu filho cresceu em uma escola com meninas do mesmo nível dele, garotas lindíssimas, filhas de grades empresários, meninas com um futuro brilhantes, o que ele viu em uma garota pobre que não passa de uma filha de uma empregada doméstica ? - Diz ela me olhando com desprezo.
- Senhora Sophi eu não quero nada com o seu filho, ele não passa de um mentiroso! - Exclamei e sinto um tapa forte no meu rosto. Começo chorar, por não poder fazer nada , ela é a madame e eu a empregada, ela a rica e eu a pobre , ela precisa de mim para servi a mesa e eu preciso dela para viver.
- Não ouse falar do meu filho sua imunda. - Ela cospe no meu rosto. - E se você falar alguma coisa eu demito a sua mãe e vocês vão para rua!
- Sim senhora. - Digo segurando o choro, pego minha mochila e saiu correndo.

A Filha da empregada  Onde histórias criam vida. Descubra agora