A Filha da empregada

despedidas

7:00 meu celular desperta, levanto me arrumo coloco uma calça, uma bota e um casaco, pois Londres é frio. Faço o café da manhã, acordo a minha mãe e espero ela se arrumar.
- Bom dia filha. - Minha mãe pega uma xícara de café e um pão de queijo, que eu fiz antes dela acorda, e come.
- Bom dia mãe. - Arrumo o que falta na mala.
- Não esta esquecendo de nada? - Pergunta minha mãe.
- Não esta tudo aqui. - Digo, ela se levanta abre a gaveta do guarda-roupa e me entrega uma foto que esta eu e ela, pega meu skate de baixo da cama e me entrega.
- Obrigado mãe. -minha mãe beija minha testa e diz.
- Eu tenho tanto orgulho de você. - Senti vontade de chorar.
- Eu também mãe tenho muito orgulho da senhora.
- como? Eu sou uma empregada domésticas.
- Eu sei, e continuo tendo muito orgulho, pois nunca deixo que me faltasse nada, a senhora tem um trabalho decente, é uma mulher muito trabalhadora, e eu a amo muito. - Abraço ela.
- Obrigado minha filha, vamos ?
- Minha mudinha de rosa eu esqueci, vou levá-la. - Digo pego ela, levo as malas para fora.
- podemos ir agora ?

- Sim. Minha mãe pede um Uber.
•Vitor? Estou indo para o aeroporto.
    A mensagem não chegar no celular dele, visto por último 00:00, ele não vem, penso.
    Chegamos ao aeroporto ás 9:30.
- Daqui uma hora. - Digo. Eu e minha mãe vai andando pelo aeroporto até que eu vejo o Vitor sentado com fone de ouvido. Vou até ele, e encosto nele, ele se assusta me olha, tira o fone e fala.
- Laura? Oi Laura. -Sento do lado dele.
- Oi. - Ele me beija.
- esta ansiosa?- Ele me pergunta.
- Sim. - Ele força um sorriso.
    Passámos uma hora conversando e foi como se tivesse passado apenas 10 minutos, até que eu ouço. Voo Rio de Janeiro para Londres do voo 005, 1° chamada, portão 14. Me levanto.
- É seu voo?. -Vitor pergunta.
- Sim. - Ele se levanta, me abraça forte, até que ele começa chorar, eu também choro muito, até que ouço a 2° chamada do voo. Abraço a minha mãe e ela diz.
- Se divirta muito, seja a melhor.
- Obrigado mãe. - Digo. - Eu serei.
- Boa sorte, volte com este diploma.
- obrigado Vitor. - Coloco a mala, a mudinha  e o skate no avião.  Meu coração a mil, alegria e tristeza  unidas em um sentimento só. Subo no avião, ao senta na janela adormeço.
       Acordo, nossa eu estou muito alto. Meus pensamentos começam a me dominar, será que estou certa disto, será que meu lugar é do lado da minha mãe e do Vitor, a faculdade Lusen não parece tão mal assim.
- Deseja um café? senhorita. - Diz a Comissária de bordo.
- Sim, por favor. - Ela me serve. E eu mesmo acabo respondendo minhas perguntas. Sim eu estou certa, passei minha vida toda estudando para desistir, ou para pensar baixo. E o meu lugar sim é perto da minha mãe e eu faço isso por ela, pelo futuro que vou poder da a ela, e o Vitor se ele realmente gostar de mim como diz irá me esperar voltar.