1° Sabrina

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(Nêmesis na foto)

-Eu me pergunto... Por que raios tu me dá tanta atenção?

-Não te dou atenção.

-Constando o fato de que você é uma deusa, sim você dá. Podia me deixar, me ignorar como faz com seus outros filhos, eu viveria normalmente. Não vingando pessoas estranhas.
Não sou uma das suas Erínias.

-Eu te tive com um único intuito, no dia que você servir a minha vontade e virar uma inútil eu te largo.

-Beleza Nêmesis, tenho mais um trabalhinho agora, tenho que ir.

Ela some na estranha moto dela de novo, com aqueles pneus que parecem um Pac man. Próximo trabalho, lá vou eu...

Ligo a moto e saio pela estrada, só mais uma vingançazinha, mais um trabalhinho para Nêmesis, ela me deve muito.

Paro a moto em frente a casa, bato na porta. Espero encostada na parede, cortando o pelo do meu braço com um canivete.

-Você não parece uma Furiae- diz o cara, abrindo a porta.

-Não sou uma Furiae, uma Diriae, ou uma Erínia. Eu sou a filha de Nêmesis, em pessoa.

Ele responde a um grito vindo de dentro dá casa, e sai.

-Uma filha de Nêmesis, ao que devo a honra?

Rio irônica.

-Deve muito Anias, sabe disso. Minha mãe te vingou com a promessa de que em troca você daria seu primeiro filho, deve isso a ela. A Criança nasceu e já tem 5 anos, dê a criança a mim e não aparecerá mais nada para te atormentar.

Ele me olha bravo, me dá uma rasteira e me ergue, me segurando pelo pescoço.

-Eu estou com a sua filha Nêmesis. Deixe o meu filho em paz e eu não a mato!- ele grita para o céu.

Puta que me pariu, eu não queria fazer esforço hoje, sério.

Ouvimos uma risada no ar, ele treme e sei que está com medo.

Mate-a então- diz Nêmesis- não fará falta

Se desse, eu matava ela, sério.

Solto meu peso em cima dele, algo que ele não esperava, ele afrouxa o braço e eu lhe do uma cotovelada. Me solto girando, no meio do giro o chuto. Ele cai no chão.

-Eu pego a criança-ando até a porta.

-Não, por favor, leve a mim! Deixa Matusalém em paz!!

-Isso é nome que se dá a uma criança? Meus deuses.

-Por favor- ele se ajoelha- leve a mim

Olho para o céu.

(Eu quero a criança) ela diz em minha mente

-Foi mal aí, Anias.

Ele tenta me segurar mas dou um soco em seu rosto, ele cai.

Arrombo a porta e entro. A mulher sentada na poltrona chora, abraçando as duas crianças. Olho para o mais velho deles, e brilha sobre ele o símbolo de minha mãe, a roda do Pac man.

-Por favor, leve a mim- diz a mulher chorando.

A roda oscila, minha mãe esta pensando.

-Moça, não sou eu que decido isso- digo me aproximando.

-Por favor, ele é meu filho!- ela diz.- ele não tem nada a ver com a promessa de Anias, ele não tem culpa, por favor!

O símbolo para com certeza sobre a cabeça dá criança. Ela não tem nada a ver com os pais. Cabelo liso e negro, os olhos verdes brilhando... É um menino lindo.

O Primeiro DesafioOnde histórias criam vida. Descubra agora