C-th: Overcoming

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[N/A]: Heey, como estamos?!

- A música do capítulo é Everything - LifeHouse

Deixem rolando durante o leitura! okay? ok!

Enjoy...


x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.


"O que não provoca minha morte, faz com que eu fique mais forte."

::. Friedrich Nietzsche .::



Point of View - Lauren Jauregui

O silencio era tão assustador, tudo era muito quieto. Ouvia ao longe os barulhos de uns bipes constantes, tentei de alguma forma abrir meus olhos mas, sentia minha cabeça muito pesada, parecia ter uma tonelada em cima de cada uma das minhas pálpebras, quando tentei mexer meus dedos sentir dores o que me fez enrugar um pouco meu nariz, ou quase isso.

- Meu amor! – ouvi a voz da minha mãe falando tão alto que fez minha cabeça latejar.

- Ma-m-ãe – falei num sussurro. – est-á mu-i-to al-to.

- O que está alto, querida?

- Su-a v-voz! – deslizei a ponta da minha língua nos meus lábios e pude sentir que estava grosso e com um gosto metálico, senti um certo incômodo na parte superior da minha bochecha e gemi.

- Não estou falando alto amor, apenas você está um pouco cansada! – senti seus dedos nas minhas bochechas e meu coração aqueceu com suas carícias.

- O q-eu a-cont-ec-eu? – tentei abrir meus olhos mais uma vez...

Quando consegui abrir meus olhos, só conseguia ver um pequeno espaço de centímetros, entre meus cílios superior e inferior. Algo me impedia de abrir mais meus olhos o que me fazia bufar em frustração. Mas, consegui ver um pequeno pedaço do rosto de minhas mães e isso me encheu de segurança, estava um pouco embaçado mas, o que importa é que eram elas aqui comigo e eu podia ficar mais tranquila.

- Temos muito tempo para conversar sobre isso, Laur. – ouvi minha outra mãe falar. – Agora você precisa descansar para que possamos ir para casa logo.

- P-ar-a ca-sa? – falei em desespero, o que impulsionou meu corpo um pouco para cima me causando um dor maior do que aquela que senti ao levantar apenas alguns dedos. Gemi mais uma vez.

- Calma, Lauren! – senti mãos segurando em meus ombros, para que eu pudesse voltar a deitar.

- On-de e-st-ou? – indaguei.

- Você está no hospital, filha. – ouvi a voz da minha mãe Clarke. – Você sofreu um .... – ela pausou a fala, talvez pensando no que falar. – acidente.

- Nã-o. – interrompi. – não f-oi um ac-iden-te mamãe! – falei e pude sentir a raiva que emanava do meu corpo enquanto estava a mercê de todos aqueles golpes.

- Okay. – pude distinguir a voz da minha mãe Lexa desta vez. – Depois nós falamos sobre isso, está bem? – senti sua mão tocando em meus olhos e seu beijo em minha cabeça. – agora não!

Assenti levemente para sua ordem, assim pude sentir mais uma vez o cansaço em meu corpo e me deixei levar para aquele lugar silencioso e vazio de minutos atrás.

Nothing Like Time [Camren]Onde histórias criam vida. Descubra agora