Eram dias que eu pensava que nunca iriam acabar, eram vozes por todo lado me atormentando, sussurrando que o perigo está próximo, que o perigo vem me pegar, mas logo eu? Porque eles me querem, pra continuar a me aborrecer para fazer de minha cabeça uma coméia.
Até que um dia eu conheci Carlitos em um bordel na rua Eusébio, Carlitos jovem de 18 anos, logo de cara pedi um quarto reservado para mim junto com ele. Chegando no quarto Carlitos começou a tirar suas vestes, aí eu perguntei o que ele estava fazendo e ele me respondeu:
- Estou fazendo o que tenho pra fazer. Respondeu Carlitos, imediatamente eu o pergunte: -o que você pretende fazer?
- Matar seus desejos moço. Respondeu Carlitos.
O meu desejo Carlitos é do saber, é do conhecer algo paralelo, a partir do momento que entrei neste quarto não tinha a intenção de te usar ou te colocar de "quatro no ato".
Carlitos joga os preservativos na mesa pequena ao lado e veste suas roupas rapidamente e pergunta-me por que eu sou assim, Assim estranho...
Eu ignorei, mais no mesmo instante eu estava muito curioso e interessado no garoto peço a ele para se apresentar para mim, contar como ele ver a vida a forma dele pensar a forma que ele se sente em um quarto de bordel...
Quando fiz essas perguntas ele ficou calado e o silêncio reinava no quarto minutos depois ele falou:
- Carlitos Nero de Oliveira, 18 anos, garoto de programa a três semanas, mente mais aberta que a sua boca, e por cima de tudo artista ou artístico como quiser. Eu vejo minha vida uma aquarela cheia de cores de artes aliás a vida é uma arte ou quem sabe apenas uma teoria plástica, o meu corpo é uma , pensando bem meu corpo e bem semelhante a uma empresa que o cotidiano conseguiu me dar, não estou aqui porque gosto e sim por condições que aqui falta, pois não é fácil a vida depressiva de um soro positivo, isso é tudo rapaz.
Eu fiquei de boca no chão depois comecei a tocar nos seus cabelos ondulados, depois acariciei o seu rosto e em seguida o sino começou a soar, imediatamente comecei a perguntar seu endereço e as suas horas vagas daí ele me respondeu todas suas informações que o perguntei.
Saímos do quarto com lágrimas nos olhos e em seguida nos abraçamos bem forte parece que a nossa química bateu e em seguida falei para ele que amanhã eu iria a sua casa.
"Quem sabe a sua vida se encontra em um bordel"
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Créditos
A história que você acabou de ler terá uma continuação no próximo capítulo.
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Pequenos Pássaros
DiversosCotidiano de várias pessoas que levam rótulos da sociedade que se diz "humanos", somente criando asas é que vamos mostrar que, quem precisa de rótulos são produtos e não pessoas, que experiências são únicas o resto ficamos degolados em muros ou mani...
