Capítulo 9 - O assalto

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A busca continuava. Empregos, empregos, empregos...Mas cadê as vagas? Bom...Todo mundo chega naquele momento em que a vontade de desistir é maior que tudo.
-Já está sendo deprimente. Nós procuramos empregos, mas nada ajuda.
-Acalme-se Romeu. Vamos conseguir. É só não desistir.- disse Manuela, tentando encorajar.
-É difícil​, Manu. Tá tão complicado, que acho melhor parar com essa.
-Cale-se Flávio. Estou pensando em algumas coisas.- Então, caminhavam sem rumo. Passavam por lojas, bares, bancas...e bancos. Até que uma idéia veio a cabeça de Flávio.

-Gente. O que acham de assaltar o banco central?- Manu e Romeu olharam perplexos para Flávio. Assustados com a ideia, pois, Flávio nunca gostaria de se meter em encrenca.
-Flávio, você tem problemas mentais? Ouviu o que acabou de dizer?- questionou Romeu.
-Ouvi muito bem. Tanto, que eu até disse.

Manuela, sentiu algo diferente naquele momento. Não parecia mais odiar ele por completo. Talvez gostasse um pouco.
-É uma ideia interessante. Parabéns, sr. Inteligência.- disse Manu.
-Não há de quê. Mas temos que por em prática logo. Se não, vai ser difícil concluir o plano.
-Concordo.- disse Manu.

Passou-se um tempo. 02:00 da manhã do dia seguinte. Era hora de pôr o plano em prática.
-Eu já falei que sou contra esse plano?
-Sim, Romeu. Acho que umas 700 vezes.- respondeu Manu.
-Gente, façam silêncio! Vamos lá, escalem a parede lateral do banco e quando chegar lá, segurem a corda para que possamos subir. Manuela, pode escalar.
-Pode deixar, chefinho.

Manuela então, subiu a parede com seu poder de teletransporte. Jogou a corda de lá de cima.
-Subam!- Os dois começaram a subir.
-Ei , tem um segurança vindo!!!!- informou Romeu.
-Então suba logo, né?- disse Flávio.

Então eles chegaram no teto do banco.
-Qual o próximo passo?
-Bom, Manu e Romeu. Ainda usando o poder da Manu, vamos despistar os seguranças. A Manu vai ficar invisível, enquanto eu e Romeu, entramos lá , roubamos o dinheiro e depois, fugimos!
-Ótimo.

Manuela ativou o poder e começou a cercar os seguranças. Fez mágicas, como fazer objetos voarem, ou até mesmo, fazer alguns desmaiarem.
Os dois conseguiram entrar no banco. Com um detector de individualidades, viram os lasers ativadores, até o caminho do cofre, e conseguiram despistar de todos. Pararam em frente ao cofre. Precisavam apenas saber a senha.
-O que será a senha, Flávio?
-Olhe, acho que pode ser a data de fundação do banco. Posso analisar em meu computador.

-Olhe, achei a data! 29-01-1945, escreva ai!!

Romeu digitou a senha e era exatamente aquela. O cofre se abriu, e eles se depararam com moedas de ouro, até bolos com 100 reais cada. Pegaram suas maletas e encheram com o máximo de dinheiro que podiam. Depois, com a corda, fugiram do banco, correram para os fundos, e passaram um sinal para Manuela, indicando que o plano havia sido concluído. Eles mostraram as maletas recheadas para Manu.
-Gente...É uma honra informar-los...que estamos ricos!!!- e então saíram correndo para um apartamento.

No dia seguinte.
Flávio ligou a TV, e veio a seguinte notícia:
Um grupo de assaltantes, saquearam na madrugada de ontem, o banco central do estado de São Paulo. Câmeras de vigilância flagraram o momento, mas os rostos não foram identificados. Pode-se notar, que há um adulto e um adolescente, dentro do banco no momento. Voltaremos com outras informações.

-Essa não. Hora de partir pro plano C. Corrida contra o tempo!!!- gritou Flávio


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