Samantha e Matthew finalmente chegam a um entendimento. Ele parece estar disposto a ir contra todos o seus conceitos e entrar em um relacionamento. Ela, mesmo receosa, acredita que juntos podem ser fortes suficientes um para o outro. Veja o desfecho...
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- Você é uma verdadeira máquina de fazer sexo, Matthew Drake. - Eu digo com um sorriso lânguido, deitada sobre o peito de Matthew. Ele solta uma risada baixa e deixa um beijo na minha cabeça.
- Estamos no mesmo barco, querida. Não funciono sozinho. Ergo a cabeça e olho para ele com um sorriso divertido.
- Você acabou de me chamar de "querida'? - Suas bochechas coram ligeiramente e ele desvia o olhar.
- Você deve estar com fome. Vamos descer? - Matthew sai rapidamente da cama, deixando-a fria quase que imediatamente.
Não gosto disso, não gosto das suas constantes variações de humor, mas não há muito o que fazer. O tempo que passamos juntos me ensinou algo fundamental sobre ele: suas mudanças só virão com o tempo. Sinto que seu interior se sente na obrigação de contrariar a mim, de modo que estou deixando de pressioná-lo. Com uma tranquilidade que eu obviamente não tenho, assinto e me levanto rapidamente, pegando o meu vestido que está caído ao lado esquerdo da cama e minha calcinha. Sinto seu olhar em mim enquanto me visto, mas não vou lhe dar o gosto de ver o quanto suas mudanças mexem comigo.
- Podemos descer? - ele pergunta, impaciente.
- Quando quiser, Matthew. - Respondo num tom irritado. Ele me lança um olhar estranho, mas não diz nada e, assim, descemos as escadas em um silêncio comôdo para nós dois.
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Dona Ana é muito agradável. O almoço está delicioso e exatamente como eu pedi. Eles não nos acompanham durante o almoço, mas já era algo de se esperar, Matthew me parece muito rigído com eles.
- No que você está pensando, Samantha? - A voz de Matthew silencia meus pensamentos em euforia. Levanto o olhar do meu prato quase vazio e respondo em tom sarcástico.
- Seus funcionários parecem ter medo de até mesmo respirar perto de você. Acha que devo me preocupar?
- Responda você mesma. Acha que também deve ter medo de mim? - Seu tom não soa nem de longe descontraído e era essa a minha intenção.
Ele parece esperar uma resposta, está muito mais sério do que eu gostaria. Seus olhos azuis me parecem amenos e naturais, não me revelam nada. Sua expressão é de impaciência, uma vez que o observo atentamente em vez de respondê-lo.
